Lucro da Sun tem queda de mais de 70% no trimestre fiscal

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A Sun Microsystems registrou queda no lucro de nada menos que 73% no quarto trimestre do ano fiscal de 2008. Segundo a companhia, que anunciou nesta sexta-feira, 1º, os resultados financeiros do trimestre e do exercício fiscal completo, o forte declínio foi decorrente da para as grandes empresas nos Estados Unidos e aos pesados encargos referentes ao seu plano de reestruturação.

A fabricante de servidores, que ocupa a quarta posição no ranking mundial de vendas, também revelou que planeja ampliar o seu programa de recompra de ações em US$ 1 bilhão. A Sun considera que a queda de mais de 50% no preço de suas ações nos últimos nove meses é um sinal de que estão subavaliadas e prontas para serem recompradas.

A receita da companhia no trimestre de US$ 3,78 bilhões, uma redução de 1,4% em relação aos US$ 3,83 bilhões registrados no mesmo período do ano fiscal de 2007. A margem bruta no trimestre foi de 44,3%, uma redução de 2,9% em relação a igual período do ano anterior. No exercício completo, a Sun registrou receita de US$ 13,88 bilhões, um aumento de 0,1% em relação ao exercício de 2007. A margem bruta total foi de 46,5%, aumento de 1,3% em relação a um ano antes.

O lucro líquido no trimestre foi de US$ 88 milhões, ou US$ 0,11 por ação diluída, na comparação com os US$ 329 milhões, ou US$ 0,36 por ação diluída, obtidos no mesmo período de 2007. No exercício completo, o lucro (sem a aplicação dos princípios US GAAP) foi de US$ 1,1 bilhão, ou US$ 1,34 por ação diluída, ante US$ 1 bilhão, ou US$ 1,11 por ação diluída, no ano fiscal anterior.

O caixa gerado pelas operações no ano fiscal foi de US$ 1,3 bilhão e o saldo de caixa e de títulos de dívida negociáveis no fim do exercício era de aproximadamente US$ 3,3 bilhões.

Os investidores continuam reticentes com as perspectivas da Sun, devido principalmente ao fato de o mercado americano representar cerca de 40% de suas vendas. Eles também estão preocupados porque grande parte dos ganhos da companhia têm vindo do corte de custos, o que pode não ser sustentável.

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