Fabricantes de terminais de satélites procuram novos nichos

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O oferecimento de serviços de banda larga e voz sobre IP, aplicações como videoconferência, monitoração de frotas e educação à distância movimentaram o mercado de terminais terrestres segundo representantes dos fabricantes Nera, ViaSat, Gilat, Hughes e Comtech, durante o seminário ?Satélite 2005? promovido pelas revistas TELETIME e TELA VIVA em São Paulo.

A questão de um protocolo único para os terminais terrestres, a busca por novos mercados e novas aplicações, segurança e qualidade de serviços são os desafios enfrentados pela indústria.

Claudio Frugis, consultor de soluções da Nera estima que existam no Brasil, com padrão DVB-RCS, 300 terminais da Hispamar, 1,4 mil terminais contratados pela Telemar, 600 pela Brasil Telecom, e 2 mil pela StarOne.

Para Frugis, o padrão tem que abarcar a grande diversidade de serviços que estão sendo lançados pelas operadoras e interoperar com as redes existentes, NGN e a próxima geração como triple play. ?Um mercado em constante transformação, traz maior demanda por interoperabilidade, fator chave para o sucesso do novo padrão?, destaca. Para Frugis, o DVB é um padrão consolidado e já tem uma nova geração, o DVB-S2, com um grupo de estudos que trabalha para padronizar aplicações em banda larga sobre satélite. O objetivo é promover testes de interoperabilidade dentro das redes DVB.

Nova geração

A ViaSat, que conta com uma oferta de 50 mil sistemas no mundo e 4,5 mil estações remotas com padrão DVB na América Latina, prevê lançar neste ano o LinkStar para o padrão DVB-S2.

Thomas Demant, diretor regional da empresa, destaca que essa nova geração permite melhor uso do canal de banda e adaptação dinâmica de codificação e modulação.

Ele destaca que a empresa busca nichos de mercado de acesso remoto para pequenas e médias empresas com hubs de menores, com produtos como o LinkStar Série C-250 para 250 sites e C-500 para 500 sites.

A Gilat, segundo o diretor Russel Ribeiro, está otimista com o mercado brasileiro. Seu principal produto é o SkyEdge, uma plataforma que atende satélite, banda C, banda Ku, telefonia, banda larga e redes corporativas em uma única plataforma. Conta com mais de 35 mil VSATs instalados no Brasil e 60% de participação no mercado.

A empresa oferece o padrão DVB-RCS, mas Ribeiro aponta que a norma precisa ser aperfeiçoada, pois padronizou a camada física mas não os outros níveis que atingem a aplicação do cliente, faltando features para os operadores poderem oferecer serviços com maior qualidade.
Rafael Guimarães, diretor de marketing da Hughes, destaca que a empresa tem como foco a implementação de VSATs para serviços de banda larga via satélite.

A empresa faturou no ano passado US$ 800 milhões e tem instalado 500 mil terminais DirectWay. No ano passado a empresa entregou 190 mil terminais DirecWay e neste ano está vendendo 10 mil terminais ao mês.

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