Cielo e Linx criam joint venture para venda de solução integrada a pequenos varejistas

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A processadora de cartões de crédito e débito Cielo e a Linx, fabricante brasileira de software para o setor varejista, anunciaram nesta segunda-feira, 2, a assinatura de memorando de entendimentos para a criação de uma joint venture que terá como foco o desenvolvimento e a comercialização de uma solução integrada de automação comercial, software de gestão e plataforma de pagamentos eletrônicos para pequenos varejistas. As empresas não revelaram qual será o nome da nova companhia nem os termos financeiros envolvidos na operação.

Segundo as empresas, a nova oferta, inédita na América Latina, traz para o Brasil o conceito de IPOS (Integrated Point of Sale) e fornecerá aos pequenos varejistas uma solução integrada e flexível para atender às necessidades específicas dos diversos segmentos. Na prática, a união do software da Linx com a plataforma da Cielo se dará exatamente de acordo com as necessidades do cliente, que poderá adotar uma interface mais moderna, como um tablet, ou mais tradicional, como um desktop, para a gestão do dia a dia do seu negócio.

Para a Cielo, a iniciativa amplia a sua atuação como uma empresa multisserviço e atende a necessidade desse mercado, que busca a conveniência de fazer a gestão do seu negócio em uma única plataforma. "Essa parceria contribuirá significativamente para a evolução de toda a indústria de cartões e para cada um dos setores da economia que se beneficiam dos meios eletrônicos de pagamento, em especial, os pequenos varejistas com até cinco lojas", afirma Rômulo de Mello Dias, presidente da Cielo.

A Linx, por sua vez, acredita que o acordo viabilizará soluções que agregarão valor ao varejo, um segmento ainda pouco atendido por softwares de gestão e automação comercial. "A Linx entende que o varejo irá mudar mais nos próximos anos do que mudou nas últimas décadas, exigindo novas formas de vender e se relacionar com o consumidor", declara Alberto Menache, diretor presidente da Linx.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Linx anuncia que o memorando não tem caráter vinculante, ou seja, não tem o caráter de obrigatoriedade, e que o mercado será informado com maiores detalhes da parceria, de acordo com o desenvolvimento da operação. A conclusão do negócio está sujeita à aprovação das autoridades regulatórias aplicáveis, à assinatura dos documentos definitivos e às aprovações internas pertinentes.

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