Monitorização remota de rede pode reduzir em 32% tempo de reparação de falhas, diz estudo

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As empresas podem reduzir em 75% o tempo de resolução de problemas e em 32% a reparação de falhas em dispositivos com a monitorização remota de redes e a gestão automatizada de TI. A constatação é do Network Barometer Report 2015, relatório anual da Dimension Data que analisa, em nível global, a capacidade das redes corporativas para atender às necessidades dos negócios. A pesquisa deste ano mostra novamente uma forte relação entre as falhas causadas por dispositivos de rede e seu grau de obsolescência.

O relatório foi compilado a partir de dados tecnológicos provenientes de mais de 350 avaliações de gestão do ciclo de vida da tecnologia (mais do que os 288 conseguidos em 2014), que cobriram 70 mil dispositivos tecnológicos em organizações de todos os tamanhos e setores da indústria, em 28 países.

De acordo com a análise, as redes continuaram a envelhecer (o que foi verificado pelo quinto ano consecutivo), tornando 53% dos mais de 70 mil dispositivos de tecnologia analisados antigos ou obsoletos, um crescimento de dois pontos percentuais na comparação com o ano passado. Houve também uma ligeira queda na percentagem de dispositivos obsoletos — recuou para 9% face aos 11% de 2014 —, enquanto o índice de dispositivos antigos aumentou em quatro pontos percentuais. A percentagem dos dispositivos atuais analisados encontra-se no nível mais baixo dos últimos três anos, diz o estudo.

Segundo nível de maturidade

Já a avaliação da maturidade do apoio operacional das empresas na resolução de problemas na rede, numa escala de um a cinco, mostra que cerca de 90% delas ainda estão no primeiro ou no segundo nível de maturidade. Estes níveis são caracterizados por uma falta de processos-padrão, ferramentas de resolução de problemas ad hoc, assim como de funções e responsabilidades ambíguas na equipe de TI, o que resulta num downtime (parada) de rede prolongado e num aumento nos custos operacionais. Esta também é a razão pela qual 30% de todos os incidentes de serviço ainda estão relacionados a falhas humanas.

O relatório mostra que houve uma ligeira melhoria no estado de segurança das redes neste ano — a percentagem de dispositivos com pelo menos uma vulnerabilidade está abaixo dos 60%, quando comparado com os 74% do ano passado. Esta mudança é atribuída à tendência observada em empresas que estão trocando os dispositivos obsoletos que apresentam uma maior quantidade de vulnerabilidades identificadas devido à sua idade.

Apesar da tendência geral de explorar os ativos, as organizações estão aos poucos expandido a capacidade de suas redes sem fio. No entanto, 74% dos pontos de acesso sem fio ainda são constituídos de modelos mais antigos que não são compatíveis com uma estratégia sólida de mobilidade. Além disso, a maioria dos dispositivos ainda não tem capacidade IPv6, e muitos exigem um simples upgrade de software para que passem a ter. A combinação desses fatores revela que as organizações ainda não têm a devida consideração estratégica do impacto da mobilidade empresarial, colaboração e internet das coisas (IoT) na rede.

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