Acesso à web via iPhone cai no Brasil

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Apesar de o iPhone ainda não estar disponível oficialmente para venda no Brasil, o acesso à internet através do smartphone da Apple no país cresceu significativamente nos últimos tempos, através do desbloqueio do aparelho feito por hackers e especialistas em produtos tecnológicos – uma operação evidentemente clandestina.

Agora, às vésperas de chegar ao mercado, pelas mãos das operadoras de telefonia celular, um levantamento da Predicta, consultoria especializada em avaliar ações de marketing na web, constatou uma desaceleração no acesso à rede mundial via iPhone.

A razão disso, na análise da consultoria, é que os consumidores já sabem que, em poucos meses, o gadget estará disponível para venda no país e a preços acessíveis. A Predicta informa que, até meados de abril, o crescimento dos acessos era de um ponto percentual ao dia. Mas com o anúncio de que a Vivo e a Claro passarão a comercializar o aparelho no país até o fim do ano, o número que já chegava a 49 pontos percentuais em março, caiu para 11 pontos percentuais naquele mês. Em junho, a queda foi de cinco pontos percentuais. E novos recuos foram registrados em julho e agosto, de 3 e 11 pontos percentuais, respectivamente.

De acordo com a diretora de marketing e inteligência da Predicta, Claudia Woods, a estabilização do crescimento do número de acessos à web em 11 pontos percentuais em agosto, porém, não deve ser vista como a possível entrada de novos aparelhos na base, porque eventos como as Olimpíadas estimularam o acesso à internet por parte dos usuários que já possuíam os dispositivos móveis.

Ainda segundo Claudia, as operadoras Claro e Vivo, que entraram em acordo com a Anatel para comercializar o iPhone garantem que o produto estará nas prateleiras antes do Natal. Funcionários da Vivo já circulam com o aparelho, testando a rede 3G.

A área de inteligência da Predicta apurou ainda que o total de acessos à web no país, feitos por todos os dispositivos móveis, ultrapassou a marca de 1 milhão no primeiro semestre do ano. "Se considerarmos um período de 30 dias, podemos dizer que mais de 98% dos internautas brasileiros foram expostos a uma das ferramentas de mensuração da Predicta. Mas vale lembrar que o universo de dados coletados contempla exclusivamente sites e portais, excluindo suas versões Wap", explica Claudia.

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