GVT investe R$ 20 milhões em produtos para a área corporativa

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Enquanto as operadoras fixas e móveis procuram lançar serviços convergentes entre as duas redes, a GVT optou por reforçar seus produtos baseados na rede IP da operadora para o mercado corporativo.

A empresa lançará até o fim do ano o Vox NG, uma plataforma que substitui os sistemas ligados às linhas telefônicas, como o PABX ou sistemas informatizados, por apenas uma plataforma. É indicado para clientes com muitos pontos de conectividade e contas acima de R$ 5 mil/mês.

O produto é acompanhado por uma série de outros lançamentos, inclusive um data center, para o início de 2008. A GVT investe R$ 20 milhões nos produtos até o final do próximo ano.

O diretor de vendas para a área corporativa da GVT, Henri Sternberg, disse que a Alcatel Lucent ajustou o produto para o mercado, fez a integração e sua representante comercial Alctel fará a assistência técnica. O Vox NG integra várias funcionalidades, como unidades de resposta audível (URA), distribuidor automático de chamadas (DAC), discagem direta a ramal, além de acesso multimídia a mensagens de voz.

Segundo Sternberg, os serviços de voz sobre IP e dados cresceram 66% no segundo trimestre deste ano em relação a igual período de 2006, com os melhores resultados no Sudeste, embora a empresa esteja presente no Sul, Centro-Oeste e São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Ao contratar o Vox NG, por exemplo, o cliente conecta-se à rede da operadora e consegue baratear suas ligações para mais de 190 cidades dessas regiões.

O mercado corporativo representa 23% do faturamento da operadora; internet e VoIP, através do serviço Vono, abocanham 7%; enquanto a maior fatia fica com o segmento residencial e mercado Soho: 70%.

Apesar de não acompanhar os lançamentos dos concorrentes com produtos fixo-móvel, nem ter planos para isto em curto prazo, Sternberg não teme perder clientes e não acredita que isto seja obstáculo para que clientes corporativos dos rivais migrem para sua rede: ?Competimos em custos e insumos, mas sem convergência com móvel.?

O executivo explicou que a relação de convergência ainda é tumultuada sob vários pontos de vista, inclusiva na bilhetagem, o que desagrada o cliente.

Sobre a iniciativa das teles fixas de começarem a instalar fibra óptica na última milha, para o cliente residencial, Sternberg disse que a GVT só fará este investimento quando o serviço demandar. Atualmente, o WLL compõe 20% da rede da empresa. No restante, a estrutura é por fibra óptica até o armário, seguindo em par trançado de cobre até o domicílio do usuário residencial.

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