A difusão da banda larga ainda é baixa na América Latina, com apenas 1% da população com acesso ao serviço, segundo o estudo Americas Telecommunications Indicators 2005, da UIT.
O Brasil está em 7° lugar no estudo, com 1,2% da população com acesso à banda larga, mas registrou crescimento de 34,4% no ano passado.
Em 1° do ranking vem o Canadá (17,7%), EUA (12,8%), Americas (6,1%), Chile (5,9%), República Dominicana (4,6%) Argentina (1,3%), Brasil (1,2%) e México (0,8%).
Nos Estados Unidos, o crescimento da banda larga ultrapassa o tamanho de todo o mercado da América Latina, com 37,9 milhões de assinantes.
Mesmo com a baixa adesão da banda larga na América Latina, o estudo aponta a voz sobre IP como um grande desafio para as operadoras.
Segundo a Abrafix, 36% das chamadas internacionais no Brasil em 2004 foram feitas por este meio, causando uma queda de receita de US$ 369 milhões para as operadoras. O grande potencial da tecnologia, segundo o estudo, está no mercado residencial. No Brasil, a previsão é sair de um faturamento de US$ 200 milhões em 2005 para US$ 1,6 bilhão em 2010.
A UIT avalia que os países estão tendo problemas consideráveis para tentar impor modelos de regulamentação, e a tecnologia deve ser alvo de debates globais nos próximos anos.