Indústria de jogos eletrônicos do país atribui expansão lenta do setor à elevada carga tributária

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O presidente da Associação Comercial e Industrial das Empresas de Jogos do Brasil, Moacyr Alves Júnior, afirmou, durante audiência pública na Câmara dos Deputados na quarta-feira, 2, que a expansão da indústria de jogos eletrônicos no Brasil tem ocorrido de forma muito lenta. Segundo ele, isso se deve à alta carga tributária no país. Ele destacou que, enquanto o produto fabricado no Brasil chega às lojas com imposto de até 35%, em plataformas digitais o game pode ser vendido a preços bem menores, por estar livre de impostos.

"Não temos nada que incentive o produtor local a fazer o game. A mão de obra empregada para fazer um game é cara, porque são necessários um programador, um designer gráfico e um designer de som. A produção já é encarecida pela mão de obra qualificada, e ainda tem a famosa carga tributária brasileira e os encargos trabalhistas. Fica quase impossível."

O mercado de games engloba desde os jogos de entretenimento — como os de ação e de música — aos jogos educativos, usados em escolas e os chamados "jogos sérios", usados em empresas. Segundo o presidente da NC Games, Cláudio Macedo, essa indústria chega a movimentar até US$ 80 bilhões no mundo.

Para o deputado JHC (PSB-AL), o Brasil está perdendo o capital intelectual de jovens desenvolvedores para outros países, por falta de incentivos políticos e financeiros. Segundo ele, é preciso reconhecer os games como esporte, como já fizeram Coreia do Sul, França e Estados Unidos. Com informações da Agência Câmara.

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