Governo de Taiwan quer unir fabricantes de chip em uma única empresa

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Na tentativa de recuperar sua indústria de chip de memória DRAM – o tipo de chip de memória usado em computadores –, muito impactada pela crise financeira mundial, o governo de Taiwan anunciou nesta quinta-feira, 5, um plano de reestruturação que prevê a união dos fabricantes do país em uma única empresa, batizada de Taiwan Memory Company (TMC), segundo informações do Financial Times.
A medida, segundo o governo, visa fortalecer a indústria para sobreviver à crise. A união das empresas tem como um dos objetivos também facilitar a obtenção de créditos e investimentos para melhorar o desempenho do setor, além de minimizar as perdas registradas nos últimos cinco meses.
A nova empresa será uma consolidadora de mercado e deverá ser resultado da união de seis fabricantes: Powerchip Semiconductor, Nanya Technology, Inotera Memories, Rexchip Electronics, ProMOS Technologies e Winbond Electronics.
A TMC, que combinará as operações de pesquisa, produção e marketing, também pretende fazer um investimento na fusão com a japonesa Elpida ou com a americana Micron nos próximos três meses, segundo declarou John Hsuan, nomeado como presidente da TMC.
A aposta do governo taiwanês é de que a empresa assuma uma melhor posição competitiva no mercado e se torne uma ameaça para as sul-coreanas Samsung e Hynix Semiconductor, maiores empresas de chip de memória DRAM do mundo.
Os fabricantes taiwaneses de DRAM estavam em uma posição difícil desde o início da crise, pois não dispunham de unidades de pesquisas próprias e tinham de pagar pelas licenças para usar a tecnologia de seus concorrentes estrangeiros.
Ao garantir operações de pesquisa de tecnologia à TMC, Hsuan disse que a nova empresa resolverá completamente o principal problema da indústria taiwanesa de chip de memória DRAM: a falta de competitividade internacional.
Yiin Chii-Ming, ministro da economia, disse que o governo investirá na TMC e que também procurará investidores privados para capitalizá-la, acrescentando que a participação do governo na nova empresa será inferior a 50%. Mas Ming recusou dizer quanto o governo investirá na nova empresa, de acordo com informações do jornal britânico.

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