Pesquisadores desenvolvem de rede de laboratórios operada via web

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Pesquisadores de diversas instituições brasileiras desenvolveram e testaram uma infra-estrutura de rede para laboratórios que permite a operação de robôs a distância e a execução remota de experimentos sofisticados por meio da internet. O projeto, segundo os autores, poderá se transformar em uma importante ferramenta para o ensino de robótica.

O projeto do weblab de robótica móvel foi realizado no âmbito do projeto Laboratório de Acesso Remoto (REALabs), que tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) na modalidade Auxílio a Pesquisa e reúne pesquisadores do Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), da Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação (Feec) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e da Universidade Federal de Uberlândia (UFU).

De acordo com Eliane Guimarães, da Divisão de Robótica e Visão Computacional do CTI, o weblab permite a execução remota de experimentos como mapeamento do ambiente e navegação por visão, sonar ou laser e navegação e localização simultâneas, além de outros experimentos robóticos. "Utilizando uma série de serviços, acessíveis a partir da linguagem de programação Java e que permitem monitorar e atuar sobre os robôs, os alunos podem desenvolver uma vasta gama de experimentos em robótica móvel e avaliá-los em ambientes simulados antes de colocá-los em ação", disse Eliane.

Pesquisadores de instituições localizadas em outras cidades podem fazer experimentos com robôs móveis, interagindo e acessando dados coletados por eles. Segundo ela, uma vez que os algoritmos são validados em ambiente simulado, os alunos podem submetê-los para execução no ambiente real propiciado pelo weblab.

O REALabs tem como objetivo desenvolver uma federação de weblabs sobre a rede KyaTera – projeto cooperativo da Fapesp para o estudo de tecnologias de internet avançada apoiado por uma rede de fibras ópticas que interliga os laboratórios participantes, ligado ao Programa Tecnologia da Informação no Desenvolvimento da Internet Avançada (Tidia).

Com informações da Agência Fapesp.

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