Modelo de TI como serviço ganhará força em 2006, diz IDC

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O crescimento moderado dos gastos com TI e a pressão da concorrência liderada pelo Google obrigarão os fornecedores e alterar drasticamente seus modelos de negócio. A conclusão é do mais recente estudo divulgado pela consultoria e instituto de pesquisas IDC, o qual aponta que o investimento total em TI em 2006 deve crescer 5,5%. Segundo o instituto, a expansão em 2005, na comparação com o ano passado, será de 6%.

A avaliação da IDC é que esse ritmo forçará mais empresas de tecnologia a adotar a modalidade de fornecimento TI como um serviço. ?Os fornecedores serão pressionados a se decidir pelo desenvolvimento de modelos de negócio que rompam os paradigmas atuais?, afirma Frank Gens, vice-presidente de pesquisas da IDC.

O analista menciona o "efeito Google" como um dos motores desse processo. Em 2006, segundo o estudo, o Google aumentará sua influência como uma espécie de fragmentador dos atuais modelos de fornecimento de informação, aplicação e serviços de vários segmentos da indústria de TI.

De acordo com Gens, a maioria dos grandes fornecedores do mercado de TI, como Microsoft, IBM, Oracle e SAP, alcançaram tal status mantendo um rígido controle sobre o desenvolvimento de seus produtos. Mas esse modelo de inovação por meio de trabalho solitário é uma "espécie em extinção", diz o estudo.

Para o IDC, as tendências de convergência das tecnologias de TI e telecom, de aquisições e realinhamento estratégico das empresas, que tiveram seu início há dois anos, vão continuar em 2006. Este ano, o mercado assistiu importantes negócios nessa área, como a fusão da Adobe Systems com a Macromedia e a compra, pelo eBay, da Skype. "Um ingrediente crítico que veremos em 2006 será a aceleração da 'inovação aberta' e o fornecimento on-line de TI como um serviço", afirma. "Tais mudanças forçarão as companhias a realizar uma sondagem completa das próprias entranhas."

O estudo indica que geograficamente, a expansão da indústria de TI nos chamados mercados emergentes no ano que vem continuará no patamar de dois dígitos, especificamente na China, Índia, Europa Central e Oriental, e no Oriente Médio e na África.

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