Número de aplicativos para smartphones e tablets deve ser quatro vezes superior ao de PCs

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Mobilidade e nuvem. Estas são as duas palavras-chave que nortearão as tendências na área de TI nos próximos quatro anos, segundo o relatório do Gartner. A consultoria estima que, até 2015, o número de aplicativos desenvolvidos para smartphones e tablets será quatro vezes superior ao de programas para PCs. Segundo a consultoria, smartphones e tablets responderão por mais de 90% da adoção de novas tecnologias, reforçando fenômeno da consumerização de TI – incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho puxada por pressão dos funcionários. O Gartner define a tendência como uma plataforma capaz de integrar mobilidade com localização, presença e informações em redes sociais. A empresa prevê, ainda, que a adoção de dispositivos móveis irá triplicar na comparação entre o último trimestre de 2014 e o mesmo período de 2010.

"As tendências contínuas em torno da consumerização e da computação em nuvem destacam as responsabilidades da área de TI transferidas para outras", afirmou o vice-presidente de gestão do Gartner, Daryl Plummer. Ele explica que, conforme os usuários adquirem maior controle dos dispositivos que usam, os gestores de TI perceberão que eles devem coordenar suas atividades de maneira mais ampla, incorporando outros departamentos.

Sobre computação em nuvem, a consultoria aposta em serviços a preços mais acessíveis, que devem canibalizar até 15% da receita das empresas de outsourcing. O mercado de serviços de TI a custos baixos é uma área emergente, segundo o Gartner, e uma força que alterará a percepção de preços dos serviços de tecnologia de informação. Nos próximos três a cinco anos, este novo modelo impactará as estratégias de preços das empresas como um todo.
Além disso, até 2016 o Gartner avalia que mais de 50% das mil maiores empresas globais passarão a hospedar dados de clientes em nuvens públicas. Isso acontecerá motivado pela crescente pressão por redução de custos operacionais e aumento da eficiência. A consultoria projeta que mais de 20% dessas organizações já adotam essa prática.

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