CPqD se torna laboratório de comunidade internacional para desenvolvimento de tecnologia para telecom

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Acelerar o ritmo da inovação no setor de telecomunicações, contribuindo para a construção das redes do futuro por meio do desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de negócios. Esse é o principal objetivo do Telecom Infra Project (TIP), uma comunidade colaborativa global da qual o CPqD acaba de se tornar um Community Lab – espaço físico onde tecnologias e soluções inovadoras, desenvolvidas dentro dos projetos, podem ser testadas e avaliadas.

O anúncio do CPqD como novo TIP Community Lab ocorreu durante o evento TIP Summit 2018, realizado em outubro, em Londres. "O Community Lab é um ambiente aberto de colaboração, em que os membros da comunidade TIP podem submeter suas propostas de projeto empregando as tecnologias geradas nessa comunidade, para avaliação sistêmica da solução, tanto sob os aspectos técnicos como de mercado. Os planos de projeto são avaliados por um comitê do TIP e, uma vez aprovados, são incubados no laboratório para sua execução", explica Rafael Moreno, gerente de Comunicações Sem Fio do CPqD, que participou do evento em Londres.

Alberto Paradisi, vice-presidente de Pesquisa e Desenvolvimento do CPqD, que também esteve presente no evento, destaca que o foco do TIP – uma iniciativa que hoje conta com mais de 500 empresas e organizações associadas – é a formação de um ecossistema na área de telecomunicações, envolvendo operadoras, fornecedores de tecnologia e outros interessados no desenvolvimento de soluções de infraestrutura de redes de custo mais acessível e com interfaces abertas. "É importante garantir a interoperabilidade, sem dependência de um ou outro fabricante", afirma.

O CPqD é membro do TIP desde o final de 2017. Contribui, atualmente, com os projetos Open Optical & Packet Transport (OO&PT), na área de comunicações ópticas, OpenCellular e Redes de Ondas Milimétricas, ambos na área de comunicações sem fio. O grupo de projeto OpenCellular tem como foco o desenvolvimento de uma plataforma aberta de acesso sem fio, integrando vários subssistemas de backhaul e soluções de software. "Nesse caso, o CPqD está discutindo contribuições técnicas para o desenvolvimento de equipamentos de infraestrutura LTE (radiobase) com padrão aberto nas faixas de frequência abaixo de 1 GHz, destinados a operadoras do serviço móvel", adianta Moreno.

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