Lançando uma dúvida sobre o pedido de IPO do Snap Inc, um ex-funcionário acusou diretores e o fundador do Snapchat de inflar seus números relativos ao crescimento. O Anthony Pompliano alega ter sido demitido após menos de um mês de trabalho na área responsável pela audiência, porque ele se recusou a acompanhar o esquema de manipulação dos números, de acordo com o processo judicial que deu entrada no Tribunal Superior de Los Angeles (EUA) esta semana.
O termo da ação nomeia vários executivos de Snap, incluindo Drew Boller, vice-presidente de finanças; Jill Hazelbaker, vice-presidente de comunicações; e Brian Theisen, então seu diretor de operações de negócios. A acusação inclui Evan Spiegel, criador do Snapchat e atual presidente executivo da empresa, devido o mesmo "nunca se ter preocupado com algumas métricas, até perceber que elas poderiam influenciar os investidores no IPO".
Pós-rescisão do contrato de trabalho, o termo alega que Snap procurou destruir a "carreira e reputação de Pompliano por travar uma campanha de difamação contra o mesmo, por declaração falsa sobre as circunstâncias de sua denúncia."
Mary Ritti, porta-voz da Snap, disse que a acusação "não tem mérito. Foi totalmente forjada por um antigo trabalhador descontente".
A Snap deu entrada para sua oferta pública inicial (IPO), em meados de novembro. Espera-se que em março próximo, a rede social possa arrecadar mais de US$ 4 bilhões em uma valorização de mercado entre US$ 25 bilhões a US $ 35 bilhões, de acordo com relatórios.
Ao contrário do Twitter, o Snapchat está crescendo no mercado de redes sociais, apesar da concorrência direta do Facebook e outras gigantes da tecnologia. A empresa de pesquisa eMarketer previu recentemente que o app de mensagens "divertidas" geraria US$ 366,69 milhões em receitas de anúncios em 2016 e US$ 935,46 milhões em 2017.