As eleições norte-americanas, nesta terça-feira, 6, evidenciou, além da disputa apertada entre os dois candidatos à Presidência dos Estados Unidos, o democrata Barack Obama e o republicano Mitt Romney, o conceito de big data — enormes volumes de informações que precisam ser tratadas, por envolverem dados não estruturados provenientes das mais diversas fontes.
Provenientes de redes sociais, sistemas, e-mails e outras ferramentas, os dados em grande volume representam um desafio tanto pela capacidade operacional de manejá-los e armazená-los, como também para utilizá-los de maneira estratégica para potencializar o negócio ou uma ação, com as estratégias de campanhas dos candidatos americanos.
Alguns dados levantados antes do dia da votação mostram que, a cada convenção dos partidos, 1 terabyte de dados foi gerado em e-mails, tweets, streaming de vídeo e pelo uso de internet móvel. Isso porque a infraestrutura de cada um desses eventos precisou suportar o tráfego gerado por 20 mil participantes — mais de 80 quilômetros de fibra ótica.
Durante o último debate entre os candidatos, quando mencionada a intenção do republicado Romney de extinguir as transmissões públicas de televisão (devido aos altos custos para o governo), 10,3 milhões de mensagens no Twitter foram geradas. O aumento de seguidores de perfis favoráveis e contrários a essa medida, que foram de igual tamanho, indica o quão disputada está a briga pelo cargo.
Durante o dia da votação, bem como o período de apuração, a tendência é de que os dados continuem a crescer em níveis explosivos. Em 2008, na última eleição presidencial no país, pouco mais da metade (57%) das residências possuía conexão em banda larga. Hoje, são 90% das casas com acesso à internet em alta velocidade, além do uso mais disseminado de redes sociais.
As informações foram consolidadas pela NetApp, a partir de diversas fontes como Huffington Post, ABC News, CBS, CNet, entre outras.