Fintech WEEL recebe investimento de US$ 30 milhões

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A WEEL, fintech que provê financiamento de capital de giro online para pequenas e médias empresas brasileiras por meio da antecipação de recebíveis, obteve um aporte de US$ 30 milhões da gestora global de fundos Franklin Templeton. A empresa é uma das maiores assets globais, com mais de US$ 714 bilhões de ativos sob gestão (dados de 28/2/19).

O investimento é o terceiro já conquistado pela WEEL e até agora o maior em volume. Entre 2017 e janeiro de 2019, a startup brasileira já havia captado um total de US$ 14,5 milhões em dois aportes, envolvendo os fundos de venture capital como Monashees e Mindset, e bancos como Citibank e Banco Votorantim.

Segundo a WEEL, o capital será destinado à ampliação do negócio, por meio da expansão da base de clientes e maciço investimento em sua plataforma de aquisição de recebíveis. A WEEL despontou no mercado em 2016 com a proposta de mudar o paradigma operacional e estratégico do nicho de antecipação de recebíveis, empregando inteligência artificial e processamento de big data para viabilizar transações a taxas mais baixas, de forma totalmente digital, acessível 24×7 de qualquer localização e com aprovação instantânea.

O Brasil possui, por enquanto, a única economia mundial em que a totalidade das notas fiscais é emitida de forma digital e seguindo um único padrão. "Esse ecossistema digital nos ofereceu um campo fértil para introduzir a inteligência artificial num nicho em que os processos manuais de análise de risco e de negociação ainda estão fossilizados em várias partes do mundo", assinala Simcha Neumark, fundador e CEO da WEEL.

Na visão de Roger Bayston, vice-presidente sênior e gerente de portfólio do Franklin Templeton Fixed Income Group, a WEEL criou uma valiosa proposta de acesso a financiamentos para as PMEs, que historicamente enfrentam dificuldades em relação a exigências burocráticas e de garantias físicas para a obtenção de financiamento do capital junto às formas tradicionais (bancos e fundos de investimentos em direitos creditórios) e até mesmo às disruptivas, como outras fintechs."O que a equipe da WEEL conseguiu criar nos últimos anos é incrível, e nós estamos ansiosos para crescer juntos e para nos posicionar como parte de uma parceria de longo prazo", afirma Bayston.

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