Como se adequar às transformações do Windows

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Desde o seu lançamento, o sistema operacional da Microsoft, o Windows, vem passando por atualizações e transformações constantes. Hoje, muitas companhias ainda estão sentindo os efeitos da mudança do Windows XP e a futura adoção do Windows 10. As principais diferenças estão na interface, cada vez mais intuitiva e com foco na experiência do usuário, seja ele corporativo ou consumidor final.

A adaptação a esta nova realidade não é imediata, uma vez que a nova atualização estimula diversas quebras de paradigmas, transformando conceitos existentes rumo à integração entre trabalho móvel e desktop. Na maioria das organizações, é possível encontrar colaboradores mais focados em usar aplicativos mais modernos e a mobilidade a seu favor, especialmente para desempenharem atividades diárias com mais agilidade e rapidez, tornando-se mais produtivos para suas áreas e trazendo uma vantagem competitiva ao mercado.

Pesquisas apontam que a integração de serviços e sistemas é relevante para 53% líderes de negócios brasileiros[1]. Este percentual mostra que para efetuar mudanças relacionadas à tecnologia, as lideranças corporativas esperam que a TI desenvolva habilidades em áreas decisivas com os objetivos de ajudar na busca por tecnologias inovadoras que solucionem questões de negócios de funcionários, clientes e parceiros.

Ao mesmo tempo em que a inovação lidera um ambiente tecnológico de constantes mudanças, a maior parte dos usuários — estejam eles na equipe de TI ou negócios — não querem gastar tempo para aprender a navegar em uma nova interface, uma vez que o impacto da mudança pode demandar um esforço significativo. Estes fatores acabam contribuindo para que o Windows 8 tenha uma adoção mais lenta.

Porém, olhando estes desafios, as organizações vêm concentrando seus esforços na migração paulatina para sistemas mais modernos, ou seja, do Windows XP para Windows 7. Este movimento vem sendo mais aprovado pelos usuários, tanto devido ao tempo de maturidade do produto, quanto às semelhanças em recursos entre os dois sistemas.

Nesse sentido cronológico, o Windows 8 veio com um propósito inovador, apresentando a interface Metro, destinada a dispositivos com telas sensíveis ao toque e que transmite a percepção que você está "nas nuvens". O sistema é uma aposta ousada e desafiadora para usuários mais conservadores da plataforma Microsoft e é evidente que as grandes organizações estão observando muito a inovação e tendências para se tornarem mais competitivas.

No caso do Windows 10, a Microsoft reconheceu que o desktop estará cada vez mais unificado, trazendo a familiaridade da versão 7 com alguns do release 8. Com isso, a aposta será fazer com que os antigos usuários tenham a mesma facilidade de utilização presente nas antigas versões. Com isso, esta atualização é uma proposta mais viável, permitindo áreas cujos trabalhadores baseados em atividades que tenham um ambiente de trabalho como um único dispositivo para acessar suas aplicações e informações.

Além disso, haverá cenários, onde determinadas equipes poderão ter um desktop no escritório e um tablet, gerando grande mobilidade e melhor interação com os clientes, diantes de uma mesma interface e repositório de informações. Ter um sistema operacional que funciona bem em ambos os tipos de equipamentos será extremamente útil, por isso, o Windows 10 será uma ótima aposta. Porém, a mudança para este novo software será gradual e sua adoção, quando for lançado, deverá ocorrer aos poucos. Vale a pena esperar.

[1] Pesquisa da Avanade intitulada IT Without Boundries, de abril de 2014. Neste estudo, a companhia entrevistou 1.003 executivos de nível C, líderes de unidades de negócios e tomadores de decisões de TI em 19 países.

*Marcelo Assahina é líder de infraestrutura da Avanade Brasil.

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