China nega ter sido procurada por Google sobre ciberataque

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O governo chinês negou que esteja em qualquer tipo de negociação com o Google desde que o site de buscas ameaçou deixar o país, depois que circularam rumores de que o ciberataque sofrido em janeiro pelo site de buscas na China teria sido desfechado por agentes do aparelho estatal. Segundo informações do jornal China Daily, o ministro da indústria e tecnologia da informação, Miao Wei, declarou na sexta, 5, que a gigante das buscas on-line jamais registrou queixa alguma sobre o ocorrido ou procurou os órgãos reguladores chineses.
Wei declarou que o governo respeita completamente a posição do Google sobre continuar na China ou não, mas reiterou que a empresa "é bem-vinda a ficar". Ele também alertou ao Google que, caso decida fechar suas operações chinesas, deve passar por certos procedimentos legais com o governo e com os parceiros.
Ainda sobre o Google, o ministro declarou que o incidente com hackers denunciado em janeiro, apesar de ser "um problema grave", não deve afetar em nada as relações entre China e Estados Unidos. Wei disse que não gostaria de ver um problema técnico relacionado à internet afetar sólidas relações diplomáticas entre dois países. "A China convida o Google a apresentar informações sobre os hackers e ajudar o governo a capturá-los", declarou.

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