Agência de comércio dos EUA divulga relatório sobre segurança e privacidade em pagamentos móveis

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O mercado de pagamentos móveis tem se mostrado promissor, com potencial de trazer benefícios para consumidores e empresas, como redução dos custos de transação ou maiores possibilidades de descontos por cupons. No entanto, esse mercado ainda precisa enfrentar uma série de desafios para conquistar a confiança dos usuários. É o que aponta o relatório “Paper, plastic…  or Mobile”, da Comissão Federal de Comércio  (FTC, na sigla em inglês), agência independente do governo norte-americano para assuntos de cómercio.

De acordo com o relatório, para aderirem ao pagamento móvel, os usuários devem sentir-se informados sobre seus direitos de consumidor e protegidos contra cobranças fraudulentas e não autorizadas nas contas de telefone. O relatório sugere que as empresas estabeleçam políticas de cobrança claras, que reduzam significativamente a sensação de insegurança dos clientes. Esse compromisso com o consumidor estenderia-se também para as operadoras de telefonia móvel, que podem mandar avisos sobre as compras realizados pelos clientes antes da chegada da fatura com a cobrança. A FTC também recomenda que as operadoras padronizem suas políticas em caso de conflitos entre usuários e empresas.

Além disso, o relatório sugere que empresas adotem soluções de segurança, como criptografia de dados, a fim de proteger a circulação de informações financeiras confidenciais. De acordo com o relatório, 42% dos consumidores preocupam-se com a segurança dos dados, sobretudo com a possibilidade de hackers fazerem compras com seus dados remotamente ou interceptarem suas informações financeiras na hora do pagamento. Assim, os provedores de pagamento móvel devem incrementar as soluções de segurança relativas aos dados financeiros dos consumidores e estimular medidas mais seguras por parte das empresas.

A privacidade também recebe destaque no relatório da FTC, que indica maior transparência das empresas sobre o uso dos dados dos clientes e que simplifiquem as informações exigidas. A comissão sugere, por exemplo, que as empresas devem dar a opção aos clientes sobre o uso de suas informações, excuindo a possibilidade de fornecer os dados a terceiros como opção pré-selecionada. Segundo o relatório, usuários confiam mais em empresas que deixam claro a forma como utilizarão os dados fornecidos.
 

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