Um estudo da CompTIA – The Computing Technology Industry Association, associação global de TI e comunicação em parceria com a Nathan Associates e pela Sallstrom Consulting, relaciona a utilização de TIC ao desenvolvimento econômico-social de países do mundo todo.
Segundo o levantamento, em economias com baixo uso de TICs, cada aumento de 10% em capital aplicado nestas tecnologias contribui em 1,6% no crescimento do PIB, enquanto que em uma economia de alto uso de TICs, a contribuição chega a 3,6% de avanço da economia.
Um dado que comprova o poder dessas tecnologias tanto em países desenvolvidos como em países em desenvolvimento é o fato das indústrias de TIC terem contabilizado de um terço a metade do crescimento total de PIB ocorrido nos anos 90 em dez países analisados em um estudo econômico, utilizado pela pesquisa da CompTIA.
O estudo mostra ainda que em economias com baixo uso de TIC, a produtividade média de trabalho é de 4,05 dólares por hora trabalhada, mas nas economias com alto uso de TIC, a produtividade atingiu uma média de 27,63 dólares por hora trabalhada, ou seja, cerca de sete vezes maior.
Pesquisa na América Latina
Na média geral da região, em um intervalo de cinco anos, a pesquisa apontou que o uso de banda larga aumentou 127%, de menos de uma pessoa a cada mil para 9,9 a cada mil. O uso de telefones móveis e fixos aumentou 18%, de 2,9 pessoas a cada 10 para 5,3.
O uso de internet cresceu 32%, de 4,2 pessoas a cada 100 para 12,2. O número de computadores pessoais aumentou de 5,2 por 100 pessoas para 9,8. E o número de servidores seguros de internet cresceu de 4,5 por milhão de pessoas para 9,0.
O Brasil liderou o crescimento regional em cinco medidas de difusão de TIC, com uma participação de 48% no número de novos assinantes de banda larga da região e 42% no número de novos usuários de internet, mesma porcentagem de novos usuários de telefonia fixa ou móvel.
O uso de tecnologias da informação e comunicação também oferece importantes diferenciais para áreas sociais. Em educação, o uso de TIC promove estudo à distância, colaboração estudante/professor, aprendizado individualizado, inclusão de estudantes pobres ou da zona rural e eficiência em comunicação e administração.
