O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, aprovou a fusão, anunciada em novembro do ano passado, das empresas Submarino e Americanas.com, por meio da qual criaram uma nova empresa: B2W Companhia Global do Varejo, que atuará por meio de diversos canais de distribuição ? televendas (com anúncios por televisão e catálogos), televisão, catálogos, quiosques e internet. A Lojas Americanas detém 53,25% do capital total da nova empresa e os acionistas do Submarino, 46,75%.
O processo contou com o apoio das secretarias de Direito Econômico (SDE) e de Acompanhamento Econômico (Seae), dos ministérios da Justiça e da Fazenda, respectivamente. Ambas entenderam que a fusão poderia ser referendada, uma vez que não afetaria os direitos de empresas concorrentes.
Os pareceres mencionam que o mercado de vendas online ainda está em expansão e poderá acomodar muitas outras empresas que trabalham nas vendas de varejo, criando a possibilidade de concorrência.
O relator do processo, conselheiro Paulo Furkin, também argumentou que a fusão não foi uma iniciativa comercial problemática, porque a concorrência impede que a nova empresa pratique preços abusivos.
As empresas estimam que a fusão gerará ativos de cerca de R$ 800 milhões. Dos cerca de R$ 1,6 bilhão de reais do faturamento conjunto, registrado de janeiro a setembro do ano passado, R$ 563 milhões são provenientes do Submarino e o restante da Americanas.com.
Com informações da Agência Brasil.