Crescimento acelerado do e-commerce requer maior segurança, dizem especialistas

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O aumento médio anual de 40% registrado nos últimos cinco anos pelo comércio eletrônico brasileiro tem exigido a ampliação da segurança nas transações efetuadas na esfera virtual, não só para os consumidores, como para as operadoras do setor, alertaram especialistas que participaram da décima oitava edição do Fórum Seprorj (Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro).

Segundo o presidente do sindicato, Benito Paret, o volume de operações na área de comércio eletrônico no país, estimado este ano em torno de R$ 40 bilhões, justifica a preocupação do setor em ampliar a segurança nas vendas para clientes e operadoras.

Ele destacou a importância de se ter mais controle sobre as operações comerciais realizadas na web. “E controles são em cima de você ter verificações para aquilo que vai fazer”, pontuou. A maior parte desses controles está ligada ao processo de segurança, comentou, de modo a preservar o sigilo das informações fornecidas pelos consumidores, que, em geral, estão vinculadas ao cartão de crédito.

Paret acredita que a ascensão de pessoas à classe média, observada no Brasil recentemente, contribui para elevar o número de usuários do comércio eletrônico, também conhecido como e-commerce. Até o final do ano, deverão ser vendidos no país 7 milhões de computadores, destacou.

“A popularização da internet confirma a tendência de aumento do comércio eletrônico. Portanto, isso é algo que tem de ser bastante discutido”, observou. Paret destacou a ainda a importância das questões legal e estratégica, na parte tecnológica, que está ligada aos meios de pagamento. “Temos que discutir a questão da logística da entrega e também da logística de vender o que você tem. Um dos problemas que nós temos tido é que você vende o que não tem. O sistema está meio fechado. A parte tecnológica precisa, realmente, ser aprofundada”, frisou.

Na opinião de Paret, a projeção de que haverá no Brasil, nos próximos três ou quatro anos, cerca de 40 milhões de usuários do comércio eletrônico, torna a questão “bastante assustadora, se não se tomar cuidado”. De acordo com dados do Seprorj, somente o conglomerado B2W, que reúne as lojas virtuais Americanas.com, Submarino e Shoptime, registrou prejuízo de R$ 22,5 milhões no primeiro semestre deste ano, além de dívidas relacionadas a problemas com entregas não realizadas em dezembro do ano passado. As informações são da Agência Brasil.

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