Falta de modelo de negócio e instabilidade das redes são desafios para m-gov

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A oferta de serviços móveis em aplicações de governo eletrônico, ou m-gov, à população ainda esbarra no mesmo problema que afeta atualmente o uso dessas soluções no mercado corporativo: a falta de um modelo de negócio específico para o setor.
Na opinião de Alex Almeida, gerente de suporte e soluções da Vivo, nenhum player do mercado, seja ele fabricante, operadora ou o próprio setor corporativo, conseguiu entender direito a dinâmica de uso do cliente de acesso a web móvel. "Esse conhecimento completo ainda é um desafio para o mercado, mas as oportunidades são imensas", analisa o executivo, que participou do 1º Fórum Governo Digital, evento promovido pelas revistas TELETIME E TI INSIDE, em Brasília.
Almeida salienta que, a maior oportunidade potencial para as aplicações móveis de contato com o público, seja pelas empresas ou pelo governo, são as baseadas no uso das mensagens de texto (SMS). Para sustentar sua afirmação, o gerente da Vivo atenta para o fato desta ser a única forma de atingir todos os quase 176 milhões de usuários de telefonia móvel no país, além de ter fácil implantação e baixo custo. A Vivo tem hoje cerca de 3,7 milhões de clientes corporativos e atende aproximadamente 230 mil empresas.
O executivo informa que a Vivo está buscando ter participação mais ativa no processo de elaboração dos aplicativos móveis e faz coro por uma relação mais estreita entre as empresas que querem desenvolver as soluções, desenvolvedores, operadoras e, inclusive, os usuários. "sse é um dado crítico de sucesso para ampliar a capilaridade e o uso das soluções móveis de relacionamento com a população", argumenta Almeida.
Para o sócio-diretor da Accenture no Brasil, Fábio Branquinho, os principais desafios para as aplicações móveis corporativas e de m-gov passam pela escolha dos dispositivos adequados, conectividade, distribuição das versões de software a serem usados, usabilidade e desempenho e, por fim, pela segurança.
Uma das principais dificuldades apontadas pelo executivo para as soluções baseadas em banda larga móvel é em relação a instabilidade das redes das operadoras, que podem ter congestionamento em determinados momentos, dificultando o acesso e a efetiva utilização dos serviços.
De acordo com o gerente da Vivo, esse problema esbarra no fato das redes serem estatísticas e feitas para determinado perfil de uso de certa região. Isso faz a rede registrar uma velocidade de acesso reduzida nos momentos em que o consumo desta está acima da sua média.

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