Intel adquire empresa de inteligência artificial Nervana Systems por cerca de US$ 400 milhões

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A Intel anunciou nesta terça-feira, 9, que vai comprar a fornecedora de plataforma de deep learning/inteligência artificial Nervana Systems. Embora a fabricante de chip não revele o valor da transação, uma fonte com conhecimento das negociações disse ao site Re/Code que a transação está avaliada em cerca de US$ 400 milhões.

O negócio faz parte da estratégia da fabricante de chip para expandir a sua atuação no mercado de inteligência artificial, que deve representar a próxima grande mudança nos data centers corporativos. O conceito de deep learning é derivado do uso de redes neurais para aplicações de inteligência artificial e aprendizado de máquina.

Sediada em San Diego, na Califórnia, a Nervana ajudará a Intel a desenvolver seu portfólio de inteligência artificial  e aumentar a performance de aprendizado de máquina dos processadores Intel Xeon e Intel Xeon Phi, disse a empresa em seu blog.

O vice-presidente da Intel, Jason Waxman, disse ao Re/Code que a mudança para a inteligência artificial pode não ser tão simples quanto a mudança para a computação em nuvem. "Aprendizagem de máquina exige a mudança de um mundo em que as pessoas controlem um par de dispositivos que se conectam à internet para um outro em que milhares de milhões de dispositivos estejam interligados e se comuniquem um com o outro. Há muito mais dados que estão sendo produzidos por essas máquinas do que as pessoas podem, eventualmente, filtrar", disse o executivo.

A abordagem da Nervana tem um apelo direto para um fabricante de chips como a Intel, que tem trabalhado duro para incorporar recursos de aprendizado de máquina às pastilhas de silício, em vez de simplesmente fazer o software que pode ser executado em chips gráficos.

A empresa é comandada pelo ex-pesquisador da Qualcomm, Naveen Rao, e já levantou US$ 25 milhões em financiamento de risco e também tem um contrato com a In-Q-Tel, braço de venture capital da comunidade de inteligência dos EUA. Rao disse que o acordo não gera quaisquer obstáculos para obtenção de mais capital para se manter independente.

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