Os investimentos em tecnologias para cidades inteligentes atingiram US$ 8,1 bilhões no ano passado, cifra que deve saltar quase cinco vezes até 2016, quando alcançará US$ 39,5 bilhões, segundo projeções da ABI Research. As tecnologias digitais inteligentes – ou smart town systems, como também são chamadas – incluem redes de telefonia de internet de última geração, sistemas de telepresença, “smart grids” etc., todas voltadas para solucionar problemas de trânsito, transporte, segurança pública, iluminação, mobilidade urbana, abastecimento de água e energia, prevenção de enchentes e acidentes, construções de edificações, entre outros.
A consultoria revela que existem atualmente 102 projetos de cidades inteligentes em andamento no mundo, sendo que a Europa lidera com 38 projetos. Em seguida vem a América do Norte e a região da Ásia-Pacifício, que no momento desenvolvem 35 e 21 iniciativas de cidades inteligentes, respectivamente. Já a África e Oriente Médio têm seis projetos cada uma e a América Latina, duas.
De acordo com Josh Flood, analista sênior da ABI Research, os principais investimentos em cidades inteligentes são destinados a infraestrutura de redes inteligentes. Mas nos próximos cinco anos, avalia ele, os recursos também passarão a ser aplicados em outras tecnologias, entre elas as de governo eletrônico, como sistemas e documentos eletrônicos de identificação.
