Nokia vai investir 9,7 milhões de euros no país até o fim do ano

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Até dezembro, a Nokia deve completar 9,7 milhões de euros em investimentos para melhorar a capacidade e eficiência de sua fábrica localizada em Manaus. A razão da aplicação dos recursos se deve ao forte crescimento anual da empresa no mercado brasileiro de telefones celulares nos últimos dois anos, que alcançou 20%, segundo Almir Narcizo, presidente da Nokia do Brasil. "Além disso, o bom momento de nossas exportações para a América Latina está tornando possível o incremento de nossa capacidade produtiva."

Parte dos recursos será destinada à adequação do parque fabril da Nokia às tecnologias exigidas para a produção de novos produtos. Em maio, a fábrica de Manaus deu início à produção do primeiro aparelho 3G produzido no país, o Nokia 5610 XpressMusic. "Os consumidores estão buscando cada vez mais aparelhos com capacidades avançadas", observa Narcizo, ao justificar a necessidade de modernização a linha de montagem.

Com o investimento que vem sendo feito ao longo do ano a organização aumentará também sua capacidade de exportação. A Nokia é o maior exportador da Zona Franca de Manaus, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No primeiro semestre, a fabricante finlandesa exportou cerca de US$ 205 milhões. A empresa abriu sua planta industrial no Brasil em 1998 e, desde então, produziu mais de 100 milhões de aparelhos.

De acordo com Mauro Correia, diretor-geral da fábrica da Nokia em Manaus, ajustes internos realizados em 2007, que incluíram maior integração das áreas de vendas e marketing com a unidade de Manaus, além da redução de custos, fizeram com que a Nokia acompanhasse o crescimento do mercado local, sem a necessidade de novos aportes financeiros. "Esse aumento de produtividade, aliado à forte demanda, tanto interna, quanto de outros países da América Latina, estimulou a Nokia a investir na unidade brasileira", diz ele.

No ano passado, a Nokia do Brasil registrou vendas líquidas de US$ 1,96 bilhão, resultado 12% maior que 2006 e que posiciona o país entre os dez principais mercados para a empresa no mundo.

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