Nos Estados Unidos, os desafios para que cabo e celular se casem

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Um dos maiores empreendimentos conjuntos das empresas de TV a cabo nos EUA é a joint-venture entre as operadoras Comcast, Cox, Time Warner, Bright House e a empresa de telefonia móvel Sprint.

Trata-se de uma iniciativa que começou a ser estudada há um ano mas colocada em prática apenas no começo de 2006 para oferecer, nas redes de telefonia celular da Sprint, serviços integrados com os das operadoras de cabo, incluindo os serviços de voz (fixos) e dados.

Mimi Thigpen, VP de estratégias da Cox, explica que esse não é um empreendimento que busca apenas o empacotamento conjunto de contas. "A proposta é convergir os serviços. As pessoas estão levando suas opções de mídia, comunicação e entretenimento para fora de casa, portanto para fora dos domínios das operadoras de TV a cabo.

E por isso precisamos das redes móveis para continuar com esse assinante onde ele estiver", diz Thomas Nigel, VP de serviços wireless da Comcast. "Seamless" e "connected lifestyle" são duas expressões comuns aos mercados de telefonia móvel e TV a cabo.

Na semana passada, durante a CTIA (evento da indútria de celular), realizada em Las Vegas, as conclusões foram as mesmas. Esta semana, durante a NCTA Cable 2006, que acontece em Atlanta e é dedicada à indústria do cabo, a conclusão é de que a mobilidade é parte importante das estratégias das operadoras de cabo. "Temos que combinar os canais de venda, a infra-estrutura, os canais de atendimento, as plataformas de billing, a manutenção e o marketing de cinco empresas diferentes, de duas áreas diferentes. É uma joint-venture monumental, mas ela está dando certo". Mais do que vender os serviços de celular e TV paga de forma conjunta, as empresas estão colocando os conteúdos das redes de cabo no celular, para acesso aos guias de programação, controle dos dispositivos de gravação a distância, alerta sobre eventos que começaram ou vão começar, compra de produtos e outras funcionalidades comuns", diz Thigpen.

"Por que estamos fazendo essa joint-venture? Porque a lógica do assinante pede para que nós simplifiquemos as coisas para ele. Só por isso", diz John Garcia, presidente e CEO da joint-venture e executivo da Sprint.

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