CSU tem lucro líquido de R$ 8,3 milhões no primeiro trimestre de 2017

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A CSU registrou um lucro líquido de R$ 8,3 milhões no primeiro trimestre deste  ano. O valor é 1,9% superior ao registrado no mesmo período de 2016 e 24,5% menor que no quarto trimestre de 2016, este influenciado pelo beneficio fiscal do JCP pago no ultimo trimestre de 2016.

A receita bruta do trimestre foi de R$ 131 milhões, registrando alta de 5,9% em relação ao 4T16 e queda de 2,7% na comparação anual. O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) totalizou R$ 22,4 milhões, 2,8% superior ao valor registrado no trimestre anterior (4T16) e 4,9% menor que no 1T16.

Entre as divisões de negócio da companhia, destaque para o crescimento de 11,8% na base de cartões da CardSystem, saindo de 22 milhões de plásticos cadastrados nos primeiros três meses de 2016 para 24,6 milhões no mesmo período de 2017. O aumento foi resultado do crescimento orgânico, além da migração de 900 mil cartões do BMB (Banco Mercantil do Brasil). A base de plásticos faturados registrou crescimento anual de 11,6% totalizando 21 milhões no 1T17.

Na MarketSystem, divisão responsável pelos serviços de marketing de relacionamento e e-commerce, o volume financeiro transacionado no 1T17 foi de R$ 44,6 milhões, 25,0% de alta frente ao primeiro trimestre de 2016 e 12,9% maior que no quarto trimestre. A plataforma OPTe+ apresentou expansão de cerca de 40% nos resgates apresentados em um ano, enquanto a transferência de pontos para demais programas de fidelidade cresceu 21,6% no mesmo período. Atualmente a plataforma conta com 14 clientes e mais de 60 parceiros comerciais, que oferecem mais de um milhão de produtos dos mais diversos setores aos consumidores do e-marketplace.

A CSU.Contact, unidade especializada na prestação de serviços e tele-atendimento, help desk, cobrança, back office, televendas e relacionamento com o cliente, encerrou o trimestre com uma media de 2.203 posições de atendimento (PA´s) faturadas, uma redução de 273 posições médias nos últimos doze meses, explicada pelo menor volume de ligações e pelo ganho de produtividade diante do uso de novas tecnologias. Dentre os mercados em que a CSU atua, o de terceirização de atendimento continua sendo o mais atingido pela retração do consumo. Do ponto de vista comercial, a unidade apresentou a conquista de novos clientes, como Volkswagen Financial Service, Whirlpool e uma empresa do setor de varejo farmacêutico, além de também expandir as operações de outros clientes já existentes. Até o momento, 459 PA's foram conquistadas em 2017. Destas, 139 já foram implantadas e as demais possuem previsão de inicio nos próximos 6 meses.

Para o CFO da CSU, Ricardo Ribeiro Leite, mesmo em um ambiente macroeconômico ainda incerto, com alguns setores da economia mais afetados que outros, a Companhia tem conseguido manter o equilíbrio das suas operações e segue focada no desenvolvimento de cada uma de suas frentes de negócios. "Além do forte crescimento da base de cartões processados, não somente pela entrada de um novo cliente, como também pelo crescimento orgânico das demais operações, os resultados seguem apresentando evolução, respaldada também pela comprovada disciplina da Companhia no estrito controle de custos e despesas", explica o executivo.

Mercado de capitais

As ações da CSU (CARD3) encerraram, em 31 de março de 2017, cotadas a R$ 9,86 por ação, um retorno de 246,8% em doze meses (ajustado por proventos), enquanto o Ibovespa e o Índice Small Cap registraram altas de 29,8% e 43,4%, respectivamente. Desde o inicio do ano, CARD3 vem acumulando alta acima de 100%, negociando um volume de ações bem superior às médias apresentadas no ano anterior.

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