Cisco prevê que serviços de vídeo poderão "viajar" com o assinante

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"Assim como ligamos um telefone em outro país e prontamente temos acesso ao serviço de voz, deve acontecer com o serviço de vídeo. Isso será uma realidade em no máximo três anos". A afirmação é de Bob McIntyre, CTO service provider da Cisco, que participou do Congresso ABTA 2011 nesta quinta, 11. Segundo ele, os operadores de serviços de TV terão de negociar para entregar o seu conteúdo a outras redes, em uma espécie de roaming dos serviços multimídia.
Virgílio Amaral, diretor de estratégia e tecnologia, TVA/Telefônica, concorda com o executivo norte-americano. Segundo ele, esse tipo de negociação já é fundamental, mas não para trafegar o conteúdo da própria operadora. "Antigamente, os operadores podiam cuidar apenas das suas redes. Hoje quem provê infraestrutura precisa garantir o serviço mesmo quando esse serviço passa pela rede de outra operadora. O operador precisa negociar parcerias de interconexão para garantir o serviço. Se o YouTube cair, o assinante vai culpar o operador", diz o executivo.

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