Ações da B2W atingem menor cotação da história

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Os papéis da companhia de comércio eletrônico fecharam o pregão desta sexta com baixa de 4,59%, cotadas a R$ 11,60, indo na contramão do Ibovespa, que contabilizou alta da de 2,14%. De praxe, a ação da B2W foi a que apresentou a maior queda no acumulado da semana, a qual foi de 12,57%. O papel da companhia também é o que registrou a maior desvalorização no acumulado deste ano (62,86%).

A queda desta sexta-feira está atrelada ao prejuízo de R$ 37,9 milhões apurado pela B2W no terceiro trimestre, ante lucro de R$ 15,9 milhões do mesmo período do trimestre anterior. O balanço financeiro da empresa foi divulgado na noite de quinta-feira, 10.

A receita líquida da empresa teve ligeiro recuo de 1%, para R$ 1,04 bilhão, enquanto que sua geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, amortizações e depreciações) contabilizou declínio de 38,1%, ficando em R$ 79 milhões entre julho e setembro.

A desvalorização das ações da companhia registrada nesta semana também estão atreladas ao processo administrativo movido pelo Procon/SP contra a empresa de comércio eletrônico, exigindo a suspensão das atividades comerciais da B2W por três dias e a aplicação de uma multa no valor de R$ 1,7 milhão.

Pronta

Apesar das incessantes reclamações dos consumidores sobre  problemas no prazo das entregas, a varejista on-line afirmou que está preparada para cumprir os prazos neste Natal e que pretente solucionar totalmente os problemas envolvendo os prazos no ano que vem, ofertando prazos de entrega mais competivivos e retomando, assim, a rentabilidade.

"A questão do prazo afetou a percepção do cliente e, de maneira geral, as três marcas (Submarino, Americanas e Shoptime), teve impacto negativo para a empresa. O cliente vai voltar quando oferecermos prazos de entrega mais competivivos, mais curtos. Quando voltarmos a ter prazos mais curtos, estamos convecidos que nossa margem vai melhorar e que teremos crescimento de vendas", disse o diretor de relações com investidores da B2W, François Bloquiau, em teleconferência sobre os resultados, realizada nesta sexta-feira. O executivo frisou que em 2012 a companhia voltará a oferecer prazos de entrega competitivos, de acordo com o mercado.

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