BEA Systems fatura US$ 1,4 bi no ano fiscal de 2007

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A BEA Systems divulgou nesta segunda-feira (12/3) os resultados do ano fiscal de 2007, encerrado em 31 de janeiro. O faturamento mundial foi de US$ 1,4 bilhão, um crescimento de 17% em relação ao ano anterior, impulsionado principalmente pela maior adoção de software baseado no conceito de arquitetura orientada a serviços (SOA), segundo a empresa.

A receita com licenças de software foi de US$ 573,5 milhões, aumento de 12% em relação a 2006, e a receita com serviços chegou a US$ 828,9 milhões, representando um incremento de 20%. O fluxo de caixa das operações durante o período foi de US$ 300,3 milhões, 5% a mais na comparação anual.

De acordo com a empresa, a América Latina está entre as quatro maiores regiões em taxas de crescimento, ao lado de China, Coréia e Índia. O crescimento orgânico da região ? que exclui os resultados das linhas de produtos oriundas das aquisições das empresas Fuego e Plumtree ? foi de 38% em receitas totais (licenças, consultoria, educação e manutenção). Se considerado o faturamento com as aquisições, o crescimento anual das receitas totais sobe para 55%.

A receita com licenças de software, que reflete a adoção do mercado aos produtos da empresa, apresentou um crescimento orgânico de 35% em relação ao ano anterior, e um aumento anual total de 61% da receita com licenças, que inclui as linhas de BPM e AquaLogic User Interaction. Telecomunicações foi o maior mercado da BEA na América Latina, e concentrou 43% do resultado da região, seguido pelo segmento de finanças, com 30%.

O Brasil continua como o maior mercado da BEA Systems na América Latina, apresentando um crescimento orgânico das receitas totais de 36% no ano, e um aumento anual de 43%. A receita com licenças de software teve crescimento de 27%, e o crescimento anual da receita com licenças no país foi de 37%. Telecom, manufatura, recursos naturais e varejo foram os destaques do resultado da BEA no Brasil, concentrando 92% do resultado local.

"No ano fiscal, registramos um crescimento surpreendente em regiões emergentes como China, Coréia, Índia e América Latina, o que indica uma rapidez na adoção de novas tecnologias nessas áreas. Os consumidores nesses mercados, provavelmente porque não terem como herança uma série de sistemas para se trabalhar em conjunto, conseguem criar rapidamente projetos que colaborem para o avanço de seus negócios", diz Alfred Chuang, presidente e CEO da BEA Systems. "A perspectiva para o próximo ano fiscal é de manter as altas taxas de crescimento na América Latina, na medida em que conceitos como SOA, BPM e convergência de redes e TI e telecom ganham adoção e maturidade", finaliza.

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