GRSA investe cerca de R$ 1 milhão em grid computing

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Preparar a área de TI para acompanhar o crescimento do grupo formado por sete marcas de serviços de alimentação, que servem 700 mil refeições por dia em todo o país. Este era o desafio da GRSA, empresa de serviços de alimentação do grupo Accor e Compass Group. Depois de fazer um raio X sobre os investimentos necessários para melhorar o desempenho dos sistemas cruciais para o negócio, a empresa decidiu apostar na arquitetura de grid computing quando migrou do banco de dados Oracle 9i para a última versão do Oracle 10g.

O projeto, no qual foi investido em torno de R$ 1 milhão, envolveu a instalação de uma infra-estrutura para rodar o sistema de missão crítica, o ERP TecFood Web fornecido pela Teknisa, utilizado por cerca de 1.044 usuários dos restaurantes do grupo distribuídos pelo Brasil, além de outros 411 da sede da empresa, instalada em São Paulo e nos demais escritórios regionais.

A solução de grid computing está no ar desde o início de dezembro de 2005 e foi implementada em tempo recorde: duas semanas. ?Já colhemos outros frutos dessa iniciativa que superou as expectativas. Esperamos o retorno do investimento (ROI), dentro de três a cinco meses?, comemora Albino Faustino Júnior, CIO da GRSA.

Além da rentabilidade do projeto ser bastante atrativa, o executivo ressalta os outros benefícios que resultaram da implementação da arquitetura em grid. A GRSA deu um salto em relação a sua capacidade de processamento, que aumentou 140%, e eliminou os possíveis gargalos de desempenho e escalabilidade. ?Hoje, a empresa possui uma infra-estrutura tecnológica flexível que dará condições ao grupo de se preparar melhor para o crescimento contínuo que tem se registrado nos últimos anos. A área já está pronta para atender dois mil usuários, ou seja, mais que o dobro da base atual de usuários?, diz Faustino Júnior.

A GRSA é pioneira no Brasil na implementação da arquitetura de grid computing, ou computação em grade (na tradução para o português) baseada na plataforma Oracle. ?O grid computing começa a ganhar espaço no Brasil. A GRSA é um exemplo de como a empresa montou uma estrutura flexível e dinâmica?, diz Eduardo Lopez, vice-presidente de tecnologia da Oracle para a América Latina. Segundo o executivo, no caso da Oracle, a empresa oferece um conjunto integrado de serviços de segurança com vários recursos que podem ser utilizados por empresas de todos os tamanhos e de qualquer segmento.

O grid computing entrou no ar em dezembro do ano passado em uma infra-estrutura de hardware que inclui dois servidores IBM, um storage Netapp FAS 3020, com capacidade para armazenar 2 TB (terabytes), quatro switches Giga e o banco de dados de última geração da Oracle, a segunda versão do 10g. ?Tínhamos apenas um servidor para banco de dados, sendo que o mesmo tinha uma ociosidade média de 20%?, explica o diretor de TI da GRSA.

A implementação da arquitetura em grid superou as expectativas. ?Com o sistema de cluster (que permite espelhar o processamento), conseguimos balancear a carga do sistema e aumentar em 140% nossa capacidade de processamento. Também tivemos um melhor aproveitamento dos recursos de hardware?, diz Faustino Júnior. O parque tecnológico da GRSA é composto por 85 servidores Intel e IBM/AIX com 1,5 mil pontos de rede que garantem a conexão de 17 escritórios regionais. ?Nosso crescimento em hardware será mais racional daqui para a frente, uma vez que poderemos comprar servidores de menor porte, característica do processamento em cluster?, conclui o diretor de TI da GRSA.

Há quase 30 anos no mercado, a GR Serviços de Alimentação é dona das marcas GR, ATTA, Medirest, SSP, ESS, Canteen e School Cook, que atendem aos mais variados segmentos de empresas a hospitais, passando por hotéis, aeroportos, terminais rodoviários e registrou faturamento de R$ 975 milhões no ano passado. A rede atende 1.220 clientes e 2,4 milhões de consumidores/mês no varejo.

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