Icann volta a defender plano de mudança de nomes de domínio

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Após erro técnico que a fez adiar o prazo para solicitação de novos registros de domínios na web, a Icann, organização responsável pela distribuição dos endereços de internet, voltou a defender a relevância do plano. A ideia é expandir o número de terminações de URL (como o .com e . net) dos atuais 22 para centenas de opções de terminações de domínios – chamadas genericamente de endereços de primeiro nível (gTLDs). O plano, divulgado em junho do ano passado, previa uma grande corrida por novos endereços de sites por permitir às empresas adicionarem sua marca ao fim da URL.

O CEO da Icann, Rob Beckstrom, disse em entrevista ao Financial Times que o sistema pelo qual as aplicações dos novos nomes são processadas é “justo”, depois de enfrentar diversas críticas da comunidade online e de empresas contrárias à medida. A mudança para os novos nomes deve acontecer em três ou quatro pacotes, ou seja, alguns sufixos estarão disponíveis primeiro que outros. E esse é um dos principais motivos para os ataques de opositores, como o ex-presidente da organização, Peter Thrush. “As consequências do empacotamento são severas. As pessoas que não conseguirem seu sufixo antes irão sofrer comercialmente, em alguns casos as consequências serão fatais para o negócio, contra aquelas contempladas na primeira leva”, prevê.

Para a Icann, o sistema foi apresentado antes mesmo de qualquer empresa ou pessoa pedir os direitos sobre um sufixo específico. “Se alguém não gostou do método de pacotes, deveria ter expressado sua opinião em dezembro”, critica Beckstrom. A questão, de todo modo, deve ser decidida na reunião do conselho da Icann no mês que vem, em Praga. Segundo ele, nessa ocasião, caso seja necessário mudar o procedimento, todo o programa e prazos serão revistos.

Sobre a disponibilidade de todos os sufixos ao mesmo tempo, sem os pacotes, o CEO afirma que não há funcionários suficientes para essa operação. “Mas se o conselho decidir que será assim, assim faremos”, completa. Nesta semana, o órgão deve antecipar quais empresas pagaram a taxa de US$ 185 mil para concorrer por nomes com alta demanda, como o .search, por exemplo.

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