Candotti diz ser urgente a criação de novas instituições de pesquisa no país

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O orçamento do governo federal para a área de ciência e tecnologia foi contingenciado em R$ 5 bilhões por timidez da comunidade científica, que não apresentou projetos para a criação de novos institutos de pesquisa. A afirmação foi feita nesta quinta-feira (12/7) pelo presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, Ennio Candotti, durante a 59ª SBPC, realizada em Belém do Pará.

Em reunião com dirigentes de instituições vinculadas ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Candotti afirmou que são necessários pelo menos mais 10 institutos especializados. "Precisamos levar ao Congresso Nacional grandes projetos que simbolizem o desenvolvimento científico em nosso país".

Ele disse que existe um elenco de projetos que precisam ser pensados, dentre os quais um que trate das questões da foz do Rio Amazonas, outro para expandir a Embrapa na região Norte e, ainda, entidades de pesquisa sobre assuntos que envolvem o Brasil e outros países da América Latina. "Há uma grande demanda hoje por novas instituições científicas, eu diria que temos um conjunto de institutos à espera de um autor", declarou.

Segundo Candotti, dois ou três projetos de museus de história natural estão em gestação, e há a necessidade de instituições dedicadas à memória da ciência que podem ser criados a partir de uma expansão do Museu de Astronomia e Ciências Afins (Mast/MCT).

Precisamos dar um salto, ampliar o atual sistema de ciência e tecnologia, e este é o momento propício para lançar projetos ambiciosos", afirmou o professor Candotti, que deu posse ao novo presidente da SBPC, Marco Antonio Raupp, antigo diretor do Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC/MCT).

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