Custo médio para solucionar um ataque eletrônico é de US$ 416 mil

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O custo médio dos crimes eletrônicos neste ano é de US$ 5,9 milhões, 56% a mais do que o custo médio indicado em 2010, de acordo com o 2º Estudo Anual de Custos de Crimes Cibernéticos realizado pelo Ponemon Institute, patrocinado pela HP. O relatório revela que mais de 90% de todos os crimes eletrônicos foram causados por códigos maliciosos, negação de serviço, equipamentos roubados e ataques provenientes da web.

De acordo com o instituto, durante o período de quatro semanas em que o estudo foi realizado, organizações sofreram em média 72 ataques bem-sucedidos por semana, aproximadamente 45% a mais do que no ano passado. O tempo médio para solucionar um ataque eletrônico é de 18 dias, com custo médio de US$ 416 mil. Isso corresponde a um aumento de cerca de 70% do custo estimado de US$ 250 mil, com um período de resolução de 14 dias, constatado no estudo do ano passado.

Outro levantamento, este da Coleman Parkes, entrevistou executivos de tecnologia para analisar suas perspectivas quanto aos riscos, ameaças à segurança e suas atuais prioridades. Quando questionados sobre qual tipo de gestão de riscos é o mais crítico para as empresas, o estudo revelou que o risco financeiro é o maior. Em termos de ameaças, os executivos concordam que o maior risco em potencial é o econômico – um em cada dois entrevistados mencionou o risco tecnológico em segundo lugar.

O estudo também indicou que ao mesmo tempo em que os executivos estão atentos às ameaças à segurança em potencial, falta-lhes confiança nas práticas de gestão de riscos de suas empresas. Apenas 29% das empresas e 27% dos líderes da área de tecnologia indicaram que suas organizações estão bem protegidas. Os executivos entrevistados também disseram que a quantidade e a complexidade dos riscos e das ameaças continuam a aumentar. Cerca de 70% dos profissionais ouvidos disseram que a complexidade dos riscos aumentou.

Além disso, mais de 50% dos executivos acreditam que violações à segurança aumentaram ano passado em suas empresas, sendo que 27% deles disseram ter sofrido violações por causa de acessos internos não autorizados, e 20% por causa de acessos externos. Nos últimos 12 meses, 21% dos entrevistados disseram que suas organizações sofreram abuso de identidade e privilégio devido a falhas de segurança, 19% sofreram interrupções nos negócios, 19% tiveram divulgações indesejadas, 13% relataram transações inseguras e 28% tiveram de lidar com questões legais de gerenciamento.

Vulnerabilidades de plataforma foram identificadas como o ponto mais crítico para as empresas, seguidas pelas redes, aplicações e vulnerabilidades de máquinas. Mais da metade dos entrevistados indicou que a segurança será uma das principais prioridades para 2012, enquanto 48% acreditam que seu orçamento com segurança aumentará no próximo ciclo orçamentário.

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