Grupo Sage sente crise, mas tem bom resultado operacional no Brasil

0

O grupo britânico Sage, especializado em sistemas de gestão para médias empresas, registrou retração de 4% nas vendas no ano de 2009, totalizando US$ 2,2 bilhões. A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciações e amortizações) totalizou US$ 522 milhões, o que representa uma retração de 6% na comparação anual. O lucro ajustado antes dos impostos no ano foi de US$ 500 milhões, um recuo de 2%. Apesar do declínio, os resultados estão dentro do esperado pela companhia diante da crise financeira mundial.
De acordo com o CEO da Sage, Paul Walker, o índice de renovação de licenças se manteve em 81% e a receita com assinaturas (segmento responsável por 65% da receita total da companhia) alcançou um aumento de até 14%, com exceção dos mercados do Reino Unido, da Europa Continental e da América do Norte, além dos 245 mil novos clientes conquistados no período.
Dentro da estratégia para enfrentar a retração do mercado no último ano, a Sage, que está em 70 países, também promoveu corte em seus custos. Entre as medidas adotadas, houve redução de 11% no número de colaboradores, de acordo com Walker.
No Brasil, onde a empresa se dedica exclusivamente ao desenvolvimento de sistemas para gestão de tesouraria e adota o nome de Sage XRT, o faturamento também encolheu no ano passado, com uma retração de 5%, de acordo com o presidente da subsidiária brasileira, Thierry Giraud. Embora a empresa não divulgue números regionais, o executivo explica que a retração foi sentida principalmente na divisão de novos projetos. Entretanto, graças a uma forte demanda na área da construção civil, de serviços e automotiva, o resultado operacional da filial local atingiu 125% do previsto no orçamento, elaborado antes da crise mundial, que teve início em setembro de 2008. "Com as várias medidas que promovemos, como um ajuste forte nos custos, e a retomada do mercado no segundo semestre, fechamos bem o período de 2009 frente ao cenário que se desenhava no início do ano", afirma Giraud, que aposta em um crescimento de 13% nos negócios em 2010.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.