Cresce o uso de spams para fraudes, golpes e difusão de vírus

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Nos últimos doze meses – de julho a julho –, a circulação de spams aumentou 12%, demonstrando o envio de mensagens indesejadas continua evoluindo e preocupando cada vez mais a empresas na América Latina e no mundo. Um exemplo disso é o fato do Brasil ter ocupado em julho o quarto lugar em nível mundial em origem de spams, perdendo somente para os Estados Unidos (27%), Turquia (7%) e Rússia (7%).

De acordo com o relatório de spam de agosto publicado pela Symantec, nos últimos 30 dias os spammers aproveitaram temas atuais como as viagens internacionais dos candidatos à presidência dos Estados Unidos John McCain e Barack Obama e o início dos Jogos Olímpicos para distribuir mensagens relacionadas a esses assuntos e atrair a atenção dos usuários. Outras tendências ou temas relacionados a spams em julho foram histórias fictícias sobre o início da Terceira Guerra Mundial, supercomidas e como perder peso rapidamente, ofertas de reabilitação relacionadas a drogas e álcool, entre outras.

O estudo definiu o percentual de mensagens que foram processadas e classificadas como spam versus o número total de mensagens que foram processadas quando digitalizados em gateway de e-mail. Essa medida representa camada a de filtragem SMTP e não inclui os volumes de e-mail detectado na camada de rede. Com base nesse índice, a empresa constatou que as categorias de spams mais comuns nos últimos 30 dias foram as seguintes:

• Internet (22%) – ataques feitos especificamente por meio da oferta ou publicidade relacionadas com a internet, computadores e bens e serviços de informática. Exemplos: web hosting, web design, spamware;

• Produtos (21%) – ataques feitos por meio da oferta ou publicidade de bens e serviços, enviados por e-mail. Exemplos: dispositivos, serviços de investigação e de vestuário, maquiagem etc.;

• Finanças (20%) – ataques que contêm referências ou serviços relacionados com o mercado financeiro ou outras "oportunidades". Exemplos: investimentos, relatórios de crédito, imobiliárias e empréstimos;

• Saúde (16%) – ataques feitos através de e-mail com a oferta ou publicidade relacionadas com a saúde, produtos e serviços. Exemplos: medicamentos, tratamentos médicos e remédios;

• Golpes (8%) – ataques reconhecidos como fraudulentos, extravios intencionais ou que resultam de atividade fraudulenta por parte do remetente. Exemplos: investidor nigeriano, esquemas de pirâmide, etc.;

• Fraudes (5%) – ataques que parecem ser de uma empresa conhecida empresa, mas não são. Também conhecidas como "brand spoofing" ou "phishing", essas mensagens são muitas vezes utilizadas para enganar usuários a revelar informações pessoais, tais como endereço de e-mail, informações financeiras e de senhas. Exemplos: notificações, pedido de verificação do cartão de crédito, etc.;

• Lazer (5%) – ataques feitos por meio da oferta de prêmios ou publicidade, descontos ou de atividades de lazer. Exemplos: ofertas de férias, cassinos on-line e jogos;

• Tema adulto (3%) – ataques que contêm assuntos referentes a produtos ou serviços destinados a pessoas acima de 18 anos, muitas vezes, ofensivo ou impróprio. Exemplos: pornografia, anúncios pessoais e conselho sobre relacionamento.

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