Bradesco estuda a venda da CPM e da Scopus

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Depois de ter anunciado no fim de março a intenção de injetar capital na CPM, empresa de serviços de tecnologia, o Bradesco, um dos controladores da integradora junto com o Deutsche Bank Capital Partners, estuda sua saída da participação societária, na qual detém 49% do capital. Embora afirme que a decisão ainda não está tomada, o vice-presidente do banco José Luiz Acar Pedro não descarta a possibilidade e até admite que vem avaliando algumas propostas. ?O Bradesco tem sido procurado por empresas que mostram interesse em participar da CPM ou propondo negócio, e agora decidiu ouvir e avaliar essas propostas.?

O executivo diz que, apesar de estar muito satisfeito com a qualidade do serviço que a CPM presta ao banco, independente de sua condição de sócio da empresa, a participação societária não é o foco do Bradesco. ?Essa definição de perfil foi um dos fatores que motivaram a decisão de avaliar a saída do capital da CPM?, diz Acar Pedro, que não descarta também a venda da Scopus, a outra empresa de tecnologia do Bradesco, da qual detém 100% do capital. Ele faz questão de frisar, porém, que não há nada definido em relação à Scopus, que também fornece serviços para o banco. O executivo diz que a Scopus, como acontece com a CPM, tem recebido propostas de diversas empresas e que o banco se sente na obrigação de avaliar.

Por coincidência ou não, Acar Pedro diz que as propostas começaram a chegar justamente no momento em que o Bradesco decidiu aumentar o capital da CPM, junto com o Deutsche Bank. ?Esse aumento de capital evidentemente força uma avaliação das linhas de negócios. E juntou as duas coisas: o aumento de capital e o surgimento dos interessados?, explica ele, frisando, porém, que é melhor esperar os resultados. ?Essas coisas são muito dinâmicas.?

Apesar de não revelar quais seriam os interessados nem tampouco concorde com os nomes lançados pela reportagem de TI Inside Online, especula-se no mercado que um dos candidatos naturais a ficar com as empresas seria o grupo Telmex/Embratel, que recentemente comprou a Primesys, a qual detém o contrato de outsourcing da rede do Bradesco.

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