Dos 17.547 pontos de inclusão digital (PIDs) registrados até agora no Mapa da Inclusão Digital no Brasil, o Ministério das Comunicações participa com cerca de 3,5 mil pontos. A segunda etapa do estudo, realizado pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), consiste na validação dos dados divulgados no primeiro semestre deste ano, verificando a sustentabilidade dos pontos e seu funcionamento.
A nova versão do mapa foi divulgada na terça-feira (13/11), durante o 2º Fórum para a Governança da Internet, realizado no Rio de Janeiro. Na primeira etapa, anunciada em maio deste ano, havia 16.722 PIDs espalhados pelo Brasil. Desde então, 825 novos pontos foram incluídos.
De acordo com Ibict, o processo de validação é longo e permanente. A estimativa é que a segunda etapa seja concluída em um ano, quando o órgão poderá traçar um mapa preciso da inclusão digital no país.
O Ministério das Comunicações, por meio do Gesac (Governo Eletrônico ? Serviço de Atendimento Ao Cidadão), leva a conexão à internet banda larga a todas as regiões do Brasil. O ministério já trabalha na ampliação do programa, que contará com pelo menos 20 mil pontos nos próximos quatro anos. ?Além do Gesac, em três anos vamos levar pontos de inclusão digital a todos os municípios do Brasil e, assim, contribuir para reduzir a desigualdade no acesso à tecnologia e informação. A internert banda larga vai chegar a todas as 142 mil escolas públicas federais, estaduais e municipais do Brasil?, afirma o ministro Hélio Costa.
Uma das principais conclusões do estudo foi que a inclusão digital é praticada por vários setores. Embora a maior atuação seja do governo federal, outras iniciativas vêm ganhando espaço, como as do terceiro setor. A disparidade entre regiões também foi uma constatação importante e mostrou-se um dos principais desafios na inclusão digital.
