A Intel está preparando uma grande conferência em julho que reunirá os principais fabricantes de computadores asiáticos para traçar estratégias conjuntas de redução de custos de ultrabooks. As informações são do site chinês especializado em tecnologia DigiTimes, que cita fontes da indústria.
O objetivo, de acordo com as pessoas ouvidas pelo site, é, já no segundo semestre, chegar ao valor de US$ 699 no varejo o ultrabook, nova categoria de computadores pessoais com alta capacidade de processamento, que têm características de um híbrido de notebook, tablet e netbook. Com isso, a Intel projeta a venda de 20 milhões a 30 milhões de equipamentos até o fim do ano.
A agenda foi traçada porque a pressão sobre a Intel no mercado de PCs ficou ainda maior com o lançamento da nova família do MacBook Pro da Apple, concorrente que inspirou a criação do conceito de ultrabooks pela fabricante de chips. Os notebooks da Apple, equipados com processadores Ivy Bridge, já disponíveis há alguns anos, tiveram uma redução de US$ 100 no preço para o usuário final e colocaram a Intel numa posição desconfortável.
O foco da fabricante de chips será em soluções para reduzir gastos com componentes, incluindo a adoção de gabinetes de fibra de vidro reforçada, em detrimento das caras estruturas de alumínio. Baterias cilíndricas ou prismáticas de lítio-íon podem também substituir as atuais de li-polímeros e discos rígidos híbridos entrariam no lugar dos tradicionais dispositivos SSD (solid state drive, ou unidade de estado sólido).
