O comércio eletrônico realizado entre dispositivos móveis (m-commerce) deve crescer 39% nos próximos cinco anos nos Estados Unidos, movimentando US$ 31 bilhões em 2016,
segundo estudo da Forrester Research.
A pesquisa mostrou que a estratégia mais comum, adotada por um terço dos varejistas pesquisados, é usar uma plataforma de terceiros para operar as transações por m-commerce. Nos últimos dois anos, estas plataformas avançaram consideravelmente e ofereceram opções customizáveis para desenvolvimento de sites e aplicativos com modelos e preços flexíveis, o que fez delas a alternativa mais viável, acrescentou a Forrester.
A Forrester também avaliou preços de 14 empresas de software para o setor. As voltadas para o segmento low-end cobram de US$ 25 mil a US$ 50 mil para o desenvolvimento de uma plataforma de m-commerce, sendo que os serviços mais especializados podem custar de US$ 100 mil a US$ 200 mil no mercado norte-americano.
Embora útil em curto prazo, a consultoria sublinha que este tipo de solução limita a capacidade de inovação dos clientes devido a contratos longos ou plataformas não-abrangentes.
Tanto que, complementou o relatório, 22% dos varejistas questionados optaram por desenvolver internamente sua plataforma de m-commerce. Em grande parte, são grandes redes com recursos e equipe TI para investir nestes sistemas, um estratégia onerosa e de retorno em longo prazo.
Por fim, apenas 5% dos varejistas contam com o apoio de agências interativas, "que demandam capacidades únicas de engajamento de marca e podem se sobressair com uma experiência diferenciada", afirma o analista Peter Sheldon, da Forrester.
Estratégias híbridas, que englobam dentro do projeto tanto a consultoria de uma agência quanto um provedor de soluções de m-commerce, podem gerar altíssimos custos de manutenção, alerta o estudo, principalmente quando o projeto é desenvolvido para múltiplos aparelhos e plataformas.
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