Infraero moderniza rede de dados e implanta telefonia IP

0

Com um fluxo de passageiros acima dos 30 milhões por ano, os aeroportos de Guarulhos, Congonhas e Viracopos passaram por uma série de reformas e ampliações para atender à crescente demanda de todo o complexo aeroportuário, que compreende desde os passageiros, às companhias aéreas e órgãos do governo (Polícia Federal, Vigilância Sanitária etc.). As reformas incluem novos terminais de cargas, novas salas e pontes de embarque/desembarque, que foram instaladas nos três aeroportos.

Para acompanhar as ampliações estruturais, a Infraero, companhia estatal que administra os aeroportos do país, investiu na modernização de toda a rede de dados e na implantação de telefonia IP nos três aeroportos. Para isso, a estatal optou pela implantação do sistema de dados e voz da 3Com, por meio de parceria com a integradora Ziva.

Os três aeroportos atendidos no projeto são, em números de passageiros e cargas, os maiores do país e, o de Guarulhos, também o maior da América do Sul, pelo qual devem passar neste ano mais de 15 milhões de passageiros. Em Congonhas, o aeroporto doméstico de maior movimento da América do Sul, serão 16 milhões de passageiros/ano, enquanto o aeroporto de Viracopos desponta para o segmento de carga aérea internacional, com um volume de cerca de 170 mil toneladas de carga aérea/ano.

Com um complexo tão gigantesco, a Infraero precisava urgentemente modernizar sua rede de dados, não apenas para atender as ampliações dos terminais, mas para adequar sua tecnologia às centenas de empresas que atende em todo o complexo aeroportuário, já que a sua rede é utilizada por todas elas. A antiga infra-estrutura de TI ? formada por redes ATM 155 Mbps (core) e 10/100 Mbps (borda) ? precisava ser atualizada, acabando com inúmeros problemas, como paradas no sistema, dificuldade para reposição de peças, altos custos com manutenção e, o pior, baixa credibilidade.

Manter o antigo sistema era um risco muito grande à Infraero e a todas as empresas que operam nos aeroportos, pois, entre outros problemas, poderia ocasionar atrasos em vôos de passageiros e de cargas, trazendo inúmeros prejuízos como, por exemplo, perda de cargas perecíveis ou multas por atrasos na entregas de encomendas.

De acordo com o major Bernardo Levino dos Santos, gerente de tecnologia da informação da Infraero, o ponto crítico ocorreu quando uma empresa aérea não pôde participar da rede porque o tráfego com o qual trabalhava era Gigabit, não compatível com o Fast Ethernet utilizado pela instituição. "Como um centro de excelência, precisamos oferecer, acima de tudo, credibilidade aos que trabalham conosco e a nossos clientes", comenta o major. "Hoje, estamos com um ambicioso plano de TI para caminharmos com a velocidade do mercado e a 3Com, desde 1998, vem nos auxiliando nesse processo".

Para atender os 10 mil pontos físicos ? total de pontos das redes de Guarulhos, Congonhas e Viracopos ? foram utilizados os switches 7700 da 3Com para o core da rede. São switches Gigabit Ethernet, com portas 10/100 de alto desempenho. Os switches vão permitir, ainda, uma futura expansão para um backbone 10 Gigabit, quando a demanda de tráfego crescer. Para a borda das redes, foram utilizados os switches 4400 da 3Com.

Além dos switches de rede, foram instalados pontos de acesso wireless 802.11, também da 3Com, nos terminais de cargas dos aeroportos de Guarulhos (200 pontos) e Viracopos (120 pontos), para oferecer mobilidade aos funcionários. Os produtos possuem tecnologia spread spectrum, técnica de espalhamento espectral com sinais de radiofreqüência de banda larga que oferece maior segurança, integridade e confiabilidade, além de maior consumo de banda. Para o sistema de telefonia IP, foi utilizado o sistema 3Com NBX100 nos aeroportos de Guarulhos e Viracopos.

Segundo o gerente de contas da 3Com, Marcelo Naves, outro ponto a se destacar na solução implementada foi o aumento do nível de controle de uso e segurança na rede. "Isso foi possível graças à utilização dos mais avançados protocolos de controle de acesso, como 802.1x e listas de controle de acesso (ACLs) em todos os pontos da rede", afirma.

Além desses benefícios, a Infraero ainda teve como ganhos o aumento da disponibilidade do sistema, redução de despesas com manutenção e reposição de peças, aumento da qualidade de serviço (QoS) e maior agilidade nos serviços prestados pelas companhias aéreas e órgãos públicos. Os passageiros ganharam serviços mais seguros, precisos e ágeis. Para o major Levino o maior benefício proporcionado pela modernização da rede, porém, não pode ser medido na velocidade das redes ou na capacidade de dados. "O maior benefício da modernização do sistema foi a nossa credibilidade", afirma. "Quanto custa a credibilidade de uma empresa? É um bem imensurável".

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.