Embratel mira mercado de seguradoras com novo serviço de mobilidade

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Como parte da estratégia de deixar de ser vista exclusivamente como empresa fornecedora de conectividade e se posicionar cada vez mais no mercado como uma integradora de soluções de TI e telecom, a Embratel anunciou durante o Ciab Febraban 2015 – Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras, que acontece até esta quinta-feira, 18, em São Paulo, uma série de novas soluções direcionadas ao mercado financeiro.

O destaque da empresa no evento é o serviço de mobilidade, que permite, por exemplo, que toda a força de vendas de uma companhia seguradora use aplicativos únicos para melhorar o desempenho de vendas. Conforme explica o diretor executivo de soluções de TI da Embratel, Mario Rachid, a oferta permite a criação de um pacote único de produtos, que integra a conectividade 3G, a aplicação, o tablet e as ofertas de BPO (terceirização de processos de negócio) e BSI (integração de sistemas de negócio).

O executivo diz que o mercado brasileiro de seguros já é por si só bastante atraente e que a Embratel avalia que continuará crescendo independentemente das dificuldades do atual cenário econômico. Sem revelar nomes, por questões contratuais, Rachid diz que duas seguradoras de pequeno porte já utilizam o serviço, recém-lançado, e está em fase de negociações adiantadas com uma grande companhia de seguros.

O serviço de mobilidade da Embratel é indicado inicialmente para dimanizar a força de vendas e, entre seus benefícios, Rachid cita a redução do overhead (custo fixo) de administração da empresa, já que ela pode contar com um único fornecedor e não necessita realizar nenhum investimento adicional para ter a aplicação operando, como em servidores, no desenvolvimento de aplicações e tablets.

"Com a oferta de mobilidade, o cliente consegue aprimorar o antigo modelo de comercial focado em vendedores com carteiras específicas para um novo formato muito mais dinâmico, com informações disponíveis a qualquer momento, em qualquer lugar, via dispositivos móveis", afirma o diretor da Embratel, acrescentando que num segundo momento a ideia é atacar o mercado bancário.

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