WiMax Forum destaca 555 operações com a tecnologia em todo o mundo

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A discussão sobre qual será a plataforma predominante na quarta geração para os operadores móveis parece não haver mais. A maior parte dos grandes operadores está firmemente comprometida com o LTE e nesse sentido só o que se vê no Mobile World Congress são fornecedores se apressando para mostrar que estão com a tecnologia mais pronta para ser entregue, considerando que este ano a Verizon deve colocar a sua rede em operação nos EUA. Ainda há questões sérias a serem resolvidas, como a capacidade de trafegar voz sobre uma rede LTE (já que ela é pensada apenas para tráfego de dados) e também envio de SMS. Mas, enquanto isso, o WiMax, que até três anos atrás rivalizava com o LTE, está morrendo? Não é o que parece, pelo menos se forem observados os números que o WiMax Forum divulga. Segundo a associação, existem serviços com a tecnologia WiMax presentes em 147 países e 555 operações, que cobrem um total de 620 milhões de pessoas. Os maiores cases de sucesso estão entre as operadoras asiáticas, especialmente na Coréia do Sul e no Japão, incluindo operadoras móveis, além de várias operadoras russas e indianas. A expectativa é que as redes WiMax tenham uma cobertura equivalente a 800 milhões de pessoas até o final do ano e 1 bilhão até o final de 2011, diz Mo Shakouri, vice presidente da associação. Ele reforça que existem muitos operadores móveis que estão optando pela tecnologia, em geral operadores 2G que não quiseram ou não pretendem passar pela terceira geração, mas reconhece que o WiMax deve ser a tecnologia explorada por provedores de conectividade banda larga que não sejam operadores de telefonia celular e que precisem de uma plataforma wireless.
O WiMax Forum não esconde que existe uma certa frustração sobre as dificuldades enfrentadas no Brasil, principalmente a demora para a oferta de novas frequências de 3,5 GHz e o não licenciamento de equipamentos para operação na faixa de 2,5 GHz. Segundo Shakouri, o Brasil é um dos países mais problemáticos para a introdução do WiMax, mas continua havendo a expectativa de que essa situação possa se reverter em breve. "Talvez o problema tenha sido que durante muito tempo as pessoas viram o WiMax como um concorrente do celular, e esse não é o ponto".

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