Veeam traça trajetória agressiva para faturar US$ 1 bilhão em 2018

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Gerar receitas da ordem de US$ 1 bilhão em 2018 é a meta da Veeam, empresa líder no mercado de soluções de disponibilidade, segundo declarou seu presidente e co-CEO, Peter McKay, na abertura do VeeamOn 2017, evento que reúne cerca de 3 mil parceiros e clientes na cidade de New Orleans, Estados Unidos.

Ainda este ano, a empresa prevê faturamento de US$ 800 milhões e tem uma meta agressiva de chegar a US$ 1,5 bilhão em 2020. Ela tem crescido numa média de 28% ano sobre ano, desde sua fundação há 10 anos, e hoje conquista cerca de quatro mil clientes mensalmente. De acordo com o executivo, ela está seguindo trajetória similar de empresas como Saleforce.com e ServiceNow, que atingiram essa meta quase no mesmo período de tempo.

A fidelização dos clientes também é um ponto importante para Veeam, pois ela atingiu 73 pontos no Net Promoter Score (ferramenta independente que mede índices de fidelização de clientes), contra uma media de 32 do mercado, ou seja, mas que o dobro dos concorrentes.

Peter McKay

A empresa aposta na transformação digital das empresas, que vai alavancar a vendas de seu portfólio de ferramentas de disponibilidade para virtualização, business continuity (recuperação de dados) e ferramentas de gerenciamento para nuvem híbrida.

O executivo explicou que as "novas ofertas da Availability Platform da Veeam permitem que provedores de serviços e revendas ajudem os clientes a migrar e a gerenciar dados em um ambiente multinuvem, ao mesmo tempo em que aumenta significativamente as oportunidades de receita para gerenciar e proteger cargas de trabalho físicas e na nuvem pública".

McKay disse que uma pesquisa mostrou que 82% das empresas têm um gap de disponibilidade, ocasionado que 66% delas têm dificuldades em promover a transformação digital em função dessa deficiência. "Além disso, elas estão gastando US$ 22 milhões em custos de gap de proteção de segurança", acrescenta.

A Veeam, ao mesmo tempo, está ampliando seus canais de venda nos segmentos de hardware, software e serviços. No caso de hardware para enterprise, além das HPE, Cisco, IBM e NetApp, começa a trabalhar também com parceiros como Pure Storage, Nutanix, HDS e Huawei.

No segmento de software para enterprise, além de Microsoft e VMware também vai atuar com AWS, SAP e Oracle. Em serviços, os novos parceiros Deloitte, Capgemini, Wipro e Tata Consulting vão se somar aos atuais IBM, Accenture-Avanade e Atos.

"A Veeam está dedicada em possibilitar a seu ecossistema de ProPartners e parceiros do programa Veeam Cloud and Service Provider (VCSP) a ajudar clientes a moverem e gerenciarem dados em um ambiente multinuvem. No VeeamON 2017, estamos anunciando várias novas ofertas e programas que irão impulsionar engajamento e uma receita ainda maior de serviços aos parceiros", disse McKay

Hoje, a empresa tem uma rede de canais de 47 mil ProPartners e 15 mil VCSPs oferecendo serviços de backup e recuperação de desastres, incluindo 2.900 parceiros que usam o Veeam Cloud Connect para oferecer backup e recuperação de desastres na nuvem.

Brasil e América Latina

Esse programa também está disponível aos parceiros do Brasil, onde atua há pouco mais de 4 anos, período que conquistou 400 parceiros em todos os tamanhos e segmentos de mercado, e continua a procura de novos canais.

Segundo Vitaly Sukhovsky, vice-presidente da de LATAM e Emerging Markets da Veeam, o Brasil e alguns países da região que passam por problemas de instabilidade econômicas, se revelam como uma boa oportunidade para a conquista de novos clientes.

Explica que nesse momento restrição de investimento e corte de custos, as empresas podem trocar seu legado de infraestrutura, que geralmente carregam caros contratos de manutenção e custos de equipes especializadas, por soluções integradas da Veeam que são "10 vezes mais rápidas , 10 vezes mais simples, também 10 vez de menor custo".

AVeeam cobre todos os países da América e Latina com sua rede de revendas e mantém escritórios próprios no Brasil, Chile, México, Colômbia e Argentina. Apesare de não revelar números, o executivo diz que no últimos a região cresceu mais de 60% em termos de receitas e número de clientes.

*o jornalista viajou a New Orleans a convite da empresa.

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