Os desafios do healthcare

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Aumentar a segurança do paciente, reduzir erros e melhorar a eficiência no atendimento ainda são prioridades nos objetivos operacionais dos cuidados com a saúde (Healthcare). Os fornecedores de Healthcare dos Estados Unidos, por exemplo, continuam encarando a pressão para prover maior qualidade e facilidade de acesso aos cuidados com o paciente, mantendo suas informações precisas e confidenciais.
O atual cenário americano da saúde, altamente regulado, está tentando alcançar novos níveis de eficiência e efetividade, enquanto encontram as regras do FDA (Food and Drug Administration – Agência Federal de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos) sobre manutenção de registros e exigências do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (HIPAA) para a privacidade e proteção dos pacientes.
Mas, os temas sobre a segurança do paciente nunca diminuem. E esta preocupação atinge áreas operacionais, como erros humanos, que apesar de terem diminuído em relação ao passado, ainda estão aí. Por isso, cada fornecedor é desafiado a disponibilizar recursos humanos munidos de alta tecnologia, para que possam gerenciar da forma eficaz os cuidados com o paciente.
Um ponto importante a observar pode ser a mudança de turno. Este período da troca de “cuidadores” é propenso à perda da comunicação entre os turnos, pondo em risco a segurança do paciente. Portanto, é imperativo que a automação na área da saúde seja aplicada a partir de dispositivos móveis que facilitem e melhorem o atendimento, fazendo valer os direitos de segurança do paciente e ao mesmo tempo trazendo redução de custos para os prestadores de serviço.
A identificação do paciente é a base eficaz para a segurança de sua saúde, e isso é possível pelo uso de pulseiras com código de barras. Esta tecnologia estabelece a identificação do paciente, integrando-o rapidamente a um sistema de segurança em Tecnologia da Informação em Saúde (HIT). O sistema atua da admissão do paciente, diagnóstico, tratamento, ao pré e pós-checkup e, principalmente, auxilia na administração de medicamento. O Sistema de Administração de Medicamentos por Código de Barra (BCMA) permite que médicos identifiquem o paciente e a dose de seus medicamentos, ministrando a quantidade ideal para suas necessidades.
Também podemos observar que a rotulagem tradicional é um risco inerente de erros quando uma enfermeira imprime rótulos antes do tempo. Para garantir a segurança do paciente é preciso acionar as etiquetas a partir de um computador portátil móvel e imprimi-las no local onde o cuidado está sendo administrado. Com as pulseiras, as prescrições são digitalizadas e a eficiência das aplicações dos medicamentos é maximizada.
No mandato FDA em desenvolvimento, chamada UDI (Identificação do Dispositivo Único), a lei assegura padrões de identificação única de dispositivos médicos comuns. Digitalizar estes dispositivos, utilizando tecnologias de captura de dados, permite melhor rastreabilidade para os relatórios de eventos adversos, de prevenção de falsificação e melhores dados sobre a utilização de ativos e localização.
De acordo com a Food and Drug Administration EUA, os hospitais poderiam eliminar 50% de seus erros de administração de medicamentos ao utilizar sistemas de leitura de códigos de barras no ponto de atendimento, para identificar os pacientes, a medicação que está prestes a receber e combinar as informações a uma prescrição médica.
As atuais soluções de leitura de código de barras ajudam os profissionais de saúde a coletar e acompanhar as informações do paciente, reduzir os erros médicos, melhorar a produtividade da equipe e diminuir os custos. Outras tecnologias que oferecem o mesmo objetivo são as impressoras, computadores móveis e scanners que identificam pacientes, além dos gráficos de barras codificadas.

Glenn Aspenns é Gerente de Produtos da Intermec

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