Business analytics e cloud computing devem puxar investimentos em TI, diz estudo

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Business analytics (BA), mobilidade, computação em nuvem e mídias sociais são as principais tendências no mercado mundial de TI, as quais devem responder pelo maior número de abertura de vagas de emprego, de acordo com pesquisa realizada pela IBM com 4 mil profissionais de TI em 93 países. Entre elas, o levantamento destaca a área de BA, tecnologia com maior índice de adoção (90%) na comparação com as demais. A IM atribui essa supremacia à crescente necessidade das empresas de automatizar e decifrar o grande volume de dados gerados no dia-a-dia.

Dentre os entrevistados, 42% disseram ter demanda por software de BA e 49% afirmaram que a área é ou será utilizada para aumentar a automação de processos. Os sitemas de BA despertam maior interesse nos países que compõem o chamado Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) do que nos Estados Unidos, “talvez pela saturação do mercado norte-americano”, diz a pesquisa. A integração de BA com outras áreas de negócio é a principal preocupação dos entrevistados.

Entre as demais áreas de TI que devem atrair investimentos, a mobilidade é apontada como oportunidade, principalmente para os profissionais que desenvolvem aplicações. A pesquisa estima que a mobilidade crescerá 85% nos próximos dois anos, com aumento de 34% na adoção de aplicativos corporativos e 33% no desenvolvimento de apps específicos para determinados segmentos da indústria.

Em relação a computação em nuvem, a pesquisa sugere que os profissionais foquem na integração de ambientes em nuvem no desenvolvimento de aplicações. Vinte e cinco por cento das empresas disseram que pretendem desenvolver novas aplicações para computação em nuvem, enquanto 24% deve virtualizar seus ambientes de TI – mesma porcentagem pensa em tirar proveito da nuvem para armazenamento de dados. Embora 40% dos entrevistados acreditem que suas empresas não estejam engajadas na computação em nuvem, 75% acham que elas começarão a desenvolver infraestrutura na nuvem nos próximos dois anos, motivados pela flexibilidade e redução de custos.

Por fim, o uso de mídias sociais começa a influenciar a maneira pela qual as empresas fazem negócio. Dos entrevistados, 43% pretendem utilizar os recursos de “social business” para desenvolvimento interno e 41%, para desenvolver a empresa em ambientes externos. O uso de redes sociais, contudo, é apontado como intenção de apenas 20% das empresas.

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