TIM encerra trimestre com aumento nas receitas e lucro

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O novo presidente da TIM, Sami Foguel, receberá a operadora das mãos de Stefano de Angelis com resultados positivos, de acordo com balanço financeiro relativo ao segundo trimestre divulgado nesta quinta-feira, 19. A companhia registrou que aumento nas receitas e no lucro líquido, mesmo dedicando maior Capex no período,  doi fruto de um melhor mix com desligamentos na base pré-paga e adições líquidas na base pós-paga.

A receita líquida da companhia total cresceu 5,8% e totalizou R$ 4,171 bilhões no trimestre. No semestre, totalizou R$ 8,310 bilhões, um aumento de 5,3% comparado a igual período em 2017. Já a receita de serviços foi de R$ 3,964 bilhões no trimestre, um avanço de 5,7%, enquanto no semestre foi de R$ 7,947 bilhões, crescimento de 6%. Tanto o serviço móvel, com total de R$ 3,758 bilhões, quanto o fixo, com R$ 206 milhões, mostraram crescimento, de 5,7% e 5,6% no trimestre respectivamente. No semestre, foram também respectivamente de R$ 7,536 bilhões (aumento de 5,8%) e de R$ 411 milhões (avanço de 10%).

Entre abril e junho, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBTIDA) normalizado foi de R$ 1,567 bilhão, avanço de 12,7%; e nos seis primeiros meses do ano, R$ 3,037 bilhões (aumento de 14,5%) A companhia afirma que o EBTIDA é normalizado pela venda de torres (R$ 1,1 milhão no segundo trimestre e R$ 1,8 milhão no mesmo período do ano passado), além de custos temporários de RH e despesas gerais e administrativas(R$ 120 mil no segundo trimestre de 2017).

A margem EBTIDA normalizada foi de 37,6%, 2,3 pontos percentuais acima no comparativo anual entre trimestres, enquanto no semestre foi de 36,5%, avanço de 2,9 p.p.. Por sua vez, a TIM registrou lucro líquido trimestral de R$ 335 milhões, um avanço de 53,2% no comparativo, e de R$ 585 milhões no semestre, valor 66% maior do que em 2017.

A companhia avançou 25,8% no Capex para o segundo trimestre, dedicando R$ 1,018 bilhão para investimentos, a maior parte (cerca de 85%) destinados à infraestrutura, especialmente projetos de rede de transporte, tecnologia 4G e TI. No semestre, o total do Capex foi de R$ 1,664 bilhão, aumento de 12,5%.

A dívida líquida da TIM totalizou R$ 3,231 bilhões, redução de R$ 1,169 bilhão em relação ao ano passado. A relação dívida líquida/EBTIDA foi de 0,51x no trimestre, contra 0,80x no segundo trimestre de 2017. Excluindo a licença de 700 MHz, o fluxo de caixa operacional livre no semestre foi de R$ 313 milhões, contra geração negativa de R$ 130 milhões em igual período do ano anterior. Considerando apenas o trimestre, foi de R$ 6 milhões, impactado pelo pagamento do Fistel em abril.

A companhia anunciou também nesta mesma data o pagamento de R$ 240 milhões a título de juros sobre capital próprio (JSCP), com valor bruto de R$ 0,099162742 por ação. O pagamento ocorrerá a partir de 13 de novembro deste ano.

Operacional

A TIM encerrou junho com uma base móvel de 56,554 milhões de acessos, queda de 7%. A maior responsável pelo desempenho foi a base pré-paga, que ficou com 37,477 milhões de linhas após queda de 16,7%. Por outro lado, a operadora melhorou o mix porque aumentou a base pós-paga em 20,5% no comparativo anual, totalizando 19,077 milhões de contratos.

A base de linhas 4G avançou 39,8% e em junho era de 31,313 milhões de acessos (enquanto a base 3G caiu 38,9% e encerrou o semestre com 14,9 milhões de linhas). Os smartphones têm penetração total de 83,9%, avanço de 6,9 p.p. em comparação com junho de 2017. Já a base de clientes do serviço fixo TIM Live subiu 21,5%, totalizando 423 mil contratos.

A receita média por usuário (ARPU) do serviço móvel subiu 13% e ficou em R$ 21,9. Na TIM Live, cresceu 12,7% e atingiu R$ 72,1.

Em relação à infraestrutura, a operadora afirma ter cobertura 4G em 3.138 cidades, das quais 1.131 (sendo 24 capitais) contam com faixa de 700 MHz. A tecnologia de voz sobre LTE (VoLTE) está disponível em 1.559 municípios. A TIM também encerrou o semestre com 17,2 mil sites 4G, sendo 4,3 mil em 700 MHz.

Já no serviço fixo, a expansão da ultra banda larga (acima de 34 Mbps) totalizou sete cidades, agora com foco na expansão da rede de fibra até a residência (FTTH), que conta atualmente com 569 mil domicílios endereçáveis (homes-passed). A companhia afirma que vai acelerar a transição do FTTc para o FTTH, expandindo esta tecnologia para cinco novas cidades: Salvador, Suzano (SP), Mauá (SP), São Gonçalo (RJ) e Nilópolis (RJ). A oferta de 4G para banda larga fixa (WTTx) chegou a 20 cidades novas no período, totalizando 87 localidades.

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