Agências de publicidade dos EUA querem aprovação de acordo Yahoo-Microsoft

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As quatro principais agências de publicidade e marketing dos Estados Unidos solicitaram que os órgãos antitruste aprovem a parceria entre o Yahoo e Microsoft na área de buscas na internet, anunciada no fim de julho passado. O pedido foi feito por meio de uma carta encaminhada ao Departamento de Justiça pela Associação Americana de Agências de Publicidade.
No texto, a entidade argumenta que o negócio aumentará a concorrência e beneficiará anunciantes, sites e consumidores, e defende que as empresas "devem ser autorizadas a operar em conjunto o mais rapidamente possível". "Acreditamos que a proposta do Yahoo e da Microsoft para combinar suas tecnologias e plataformas de buscas é boa para os anunciantes, agências de marketing de serviços, editores e consumidores", diz a carta. As agências que assinam o documento são a Publicis Group, WPP, Interpublic Group e Omnicom Group.
Com o intuito de tentar desbancar a liderança do Google, o acordo determina que a gigante do software vai adquirir do Yahoo uma licença exclusiva por dez anos sobre as tecnologias de buscas pela web e será responsável por administrar esses serviços, integrando-os ao Bing, que se tornará a plataforma de busca algorítmica e paga para os sites do Yahoo (veja mais informações em "links relacionados" abaixo).
Ao menos publicamente, o Google tem-se mantido à margem em relação à revisão regulatória da aliança, depois de ter tomado uma posição contundente contra a aquisição total do Yahoo que a Microsoft tentou realizar no ano passado.
A Microsoft e o Yahoo disseram que esperam completar a parceria até o início do próximo ano. Elas ainda têm de registrar uma notificação solicitando a aprovação à Comissão Europeia, embora advogados da empresa tenham levantado dúvidas sobre se elas precisam de aprovação formal das autoridades reguladoras lá. De todo modo, as agências têm receio e que a possa tropeçar nas exigências da Comissão Europeia, como aconteceu recentemente com outro acordo de destaque, o da Oracle com a Sun Microsystems, que se recusou a aprovar a proposta.

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