Blockchain é a nova aposta tecnológica do Serpro

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Considerada uma das dez principais tendências tecnológicas para o governo pelo Gartner, o blockchain é a nova aposta em inovação para o Serpro, conforme apresentou no evento realizado nesta quinta-feira, 20,em em parceria com a Brasscom – Associação Brasileira das Empresas de TIC, em Brasília.

A tecnologia é uma estrutura de dados que permite realizar e verificar transações instantaneamente, de maneira confiável e sem necessidade de intermediários. A proposta para trabalhar com essa tecnologia faz parte de um dos eixos de inovação do planejamento estratégico da empresa. "O Serpro vem em um processo de transformação muito forte, principalmente para prestar melhores serviços para o governo. O blockchain é apenas um desses serviços. Aliado com soluções que já oferecemos, é possível gerar ainda maior segurança nas informações", disse o diretor de operações dos Serpro, Iran Porto Júnior.

Por ser um sistema de registro que garante a segurança das operações realizadas por criptomoedas – as Bitcoins, o Blockchain ganhou a atenção de grandes empresas. Para a diretora-presidente do Serpro, Glória Guimarães, a tecnologia se tornou uma oportunidade de negócio. "O blockchain como serviço ou "BaaS" permite compartilhar, validar ou endossar qualquer tipo de ponto de dado, como, por exemplo, dinheiro, títulos, música e até descobertas científicas. Essa nova tecnologia pode abrir novos paradigmas para as soluções digitais do governo e este evento é apenas a primeira das várias ações a fim de estimular a inovação na empresa", destacou.

O diretor na Campgemini e especialista em digital transformation, Daniel Rocha, foi um dos participantes do evento e abordou as várias aplicações da tecnologia. "Só no setor público, ela permite estabelecer identidades digitais online, criar plataformas de votação eletrônica, tornar mais transparente os processos licitatórios, oferecer uma nova esfera de segurança e novas modalidades de serviços para aplicações de Internet das Coisas (IoT), dentre outras coisas", enfatizou.

De acordo com Daniel Rocha, o fato do blockchain ser descentralizado e não precisar de intermediários o torna extremamente seguro, pois as transações são validadas por vários nós no sistema. "Nele, várias pessoas fazem trocas e o sistema pode realizar a checagem devido a uma cadeia de blocos que registra as informações. Se eu tento alterar uma transação, o sistema invalida todos os blocos na sequência. Seria necessário mudar e comunicar a todos os blocos seguintes. É, por isso, que ele é considerado um sistema de segurança, mesmo que seja uma rede descentralizada", explicou o especialista.

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